TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sábado, 12 de março de 2011

Oh!!! tragédia!?

O tempo come até o que não se aproveita
Não vomita, recicla e torna melhor embora
Incompleto desejo de ser o que se acredita
Nascer, iniciar uma contagem regressiva
Viver esperas e vontades
E os morreres inexplicáveis(!?!)todos justos
E merecidos
O Deus justo
E mudo
Fala por catástrofes
Inúteis choradeiras
Onde se olhe infinito em perguntas
Exato só esse corpo
Entrego o corpo, e é só o corpo
Acima a alma olhando a bagaceira
Quando laçará esta alma fugitiva
os elos unidos
Esta pele de papel escrito
E ilegível
Nas pegadas dos poetas
Rastros mais fundos
Fossem inapagáveis
Os cacos de um espelho quebrado
No chão do quarto vazio
Uma pá de palavras pequenas.

Abs, senhores.

2 comentários:

LUIZ CARLOS SALATIEL disse...

Alô, AlÔ Marta! Você de volta é sinal de bom inverno e excelente colheita!

Marta F. disse...

Obrigada Salatiel, gostei disso, da frieza brotarem frutos, rsrs...exato.

Bjos afinados.