Se alguém tinha dúvida a respeito da "periculosidade" do tal Cachoeira, taí mais uma denúncia (abaixo) - seríssima - de alguém da credibilidade de um Luis Nassif. E, agora, revelando sem nenhum receio, a participação desassombrada, no "esquema" criminoso, de ninguem menos que um ministro do Supremo Tribunal Federal, o arrogante Gilmar Mendes.
Agora, reflitam sobre o perigo que nos rondou(a): uma revista de circulaçao nacional (VEJA), a principal rede de televisão do país (GLOBO), um jornal com uma certa tiragem (Folha de São Paulo), um ministro do STF (Gilmar Mendes), um senador da república (Demóstenes Torres), todos a serviço e comandados por um marginal abusado (Carlos Cachoeira) disposto a pagar qualquer preço (com dinheiro da contravenção) a fim de derrubar um governo democraticamente constituído, a fim de colocar os integrantes da sua quadrilha em postos chaves da nação (lembremo-nos que ao Demóstenes Torres já estava prometido uma vaga no Supremo). E agora um reforço de peso foi contratado a peso de ouro, com o dinheiro da contravenção: o ex-ministro do governo - Marcio Thomaz Bastoso.
E o pior é que, quando chamados a depor numa CPI, os "coitadinhos" se valem e se escudam na própria Constituição Federal, a fim de se manterem calados.
A quem recorrer, se até o Poder Judiciário já mostrou se achar contaminado ??? Onde vamos parar ???
José Nilton Mariano Saraiva
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À medida em que as peças do quebra-cabeça Cachoeira vão se juntando, vislumbra-se um quadro inédito na história do país. Tão inédito que ainda não caiu a ficha de parte relevante da opinião pública e, especialmente, do Judiciário. O desenho que se monta é uma conspiração contra o Estado brasileiro (não contra o governo Lula, especificamente), através de três vértices principais.
Havia o chefe de quadrilha Carlinhos Cachoeira. Sua principal arma era a capacidade de plantar matérias e escândalos, falsos ou verdadeiros, na revista Veja – o outro elo da corrente.
Durante algum tempo, graças ao Ministro Gilmar Mendes, seu principal operador – o araponga Jairo Martins – monitorou o sistema de telefonia do Supremo. E Cachoeira dispunha da revista Veja para escandalizar qualquer conversa, fuzilar qualquer reputação.
Essa é a conclusão objetiva dos fatos revelados até agora.
O que não se sabe é a extensão das gravações. Veja demonstrou em várias matérias – especialmente no caso Opportunity – seu poder de atacar magistrados que votavam contra as causas bancadas pela revista.
A falta de discernimento das denúncias, o fato da revista escandalizar qualquer conversa, a perspectiva de virar capa em uma nova denúncia da revista, seria capaz de intimidar o magistrado mais sólido.
A dúvida que fica: qual a extensão das conversas do STF monitoradas e gravadas por Jairo? Que Ministros podem ter sido submetidos a ameaças de denúncia e/ou constrangimento?
Gilmar colocou a mais alta Corte do país ao alcance de um bicheiro.
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