Nesses dias, o compreensível
envolvimento “full time” do povo brasileiro com a Copa do Mundo de Futebol acabou
por obscurecer a atuação dos nossos craques num outro esporte que de há muito tornou-se,
também, “paixão nacional”, tanto que hoje é a segunda modalidade esportiva preferida
do brasileiro: o “vôlei”.
Como se sabe nossas seleções,
masculina e feminina de vôlei, mercê de campanhas memoráveis, já abiscoitaram
campeonatos mundiais, ligas mundiais, olimpíadas e o que pintou pela frente. Daí
o respeito e a admiração que conseguiram granjear aqui e alhures, acolá e mais
adiante (tem gente que treme quando nos enfrenta).
Em razão disso, desde
já intimamente alimentamos a quase certeza de que nas próximas Olimpíadas, que
também teremos a honra de patrocinar (com brilho), essas duas medalhas de ouro já
estão “no papo” (ninguém nos tira).
Pois bem, como dito no
primeiro parágrafo, coincidindo com a realização da Copa do Mundo de Futebol em
nosso país, já há cerca de duas semanas a nossa seleção brasileira masculina de
vôlei participa de mais uma Liga Mundial da modalidade, sob o comando do mesmo
surrado, batido e abusado técnico Bernardinho.
Mas, aqui pra nós, a
coisa tá “ruça” e nos deixa com uma pulga atrás da orelha. É que nos 06 (seis)
primeiros jogos realizados (aqui na “terra brasilis”), a nossa outrora
imbatível seleção ganhou apenas duas (02) e fracassou feio quatro (04) vezes, a
saber: Brasil 1 x 3 Itália, Brasil 1 x 3 Itália, Brasil 3 x 0 Polônia, Brasil 0
x 3 Polônia, Brasil 3 x 2 Irã e Brasil 0 x 3 Irã.
A preocupação é maior
quando se constata que conseguimos a “proeza” (acreditem porque é vero) de
perder para a inexistente seleção iraniana por 3 x 0. Alguém aí do outro lado
da telinha por acaso sabia que no Irã eles jogam vôlei ???
Além do que, deu pra notar
que os nossos jogadores não têm mais a mesma alegria, a mesma garra, a mesma
disposição, disputando o jogo de forma burocrática e, até, irresponsável (parecem
ter abusado e não mais ligar para as caretas e exigências do ranzinza
Bernardinho).
Agora, vamos saír pra cumprir
a segunda volta, lá fora: no Irã, na Polônia e na Itália, nos três próximos
finais de semana. E aí vamos poder constatar se o que aconteceu aqui foi só uma
“nuvem passageira” ou se o “encanto” se desfez, acabou, emudeceu.
Com a “panela de
pressão” em sua “temperatura máxima” em termos futebolísticos, vamos ter de encontrar
uma "nesguinha" de tempo pra torcer por uma reação do nosso vôlei.
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