TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

domingo, 12 de outubro de 2014

Um trecho da entrevista da entrevista de Lula a  Mino Carta:

"Porque há quem, neste momento eleitoral, fique brincando com Bolsa de Valores, especulando, ganhando dinheiro, comprando e vendendo. E é importante o povo ficar atento. Eu fui candidato muitas vezes, perdi eleições muitas vezes, sei das safadezas que eles fazem com a Bolsa. E quer saber de uma coisa, sem radicalismo? Eu nunca pedi voto para o mercado. Eu não sei quantos votos tem esse mercado, o que sei é que o povo tem voto, para ele que a gente tem de pedir voto. E eu quero voto do rico, da classe média, do profissional liberal, do sem-teto, do sem-terra, do com-terra, eu quero voto de todo mundo, porque todo mundo é brasileiro e tem de ser tratado com igualdade de condições. O que eu digo e a Dilma diz: nós governamos este País para todo mundo, agora o braço do Estado tem de estar mais atento às pessoas mais necessitadas. E este país que precisamos fortalecer, onde todo mundo seja tratado com igualdade de condições, onde a escola seja efetivamente de qualidade. Através da educação se estabelece a oportunidade de ascensão social."

"Mas há quem não queira, a possibilidade de ascensão oferecida a todo mundo."

"Uma vez, muito tempo atrás, almoçava com você (Mino Carta), o Weffort, que o secretário-geral do PT (saiu e se aliou a FHC), o Jacó Bittar (um dos fundadores do PT e prefeito de Campinas atualmente no PSB), e eu fui ao banheiro e, ao voltar à mesa, passei diante de duas senhoras e ouvi: “Ele diz que é pobre, mas está comendo aqui onde a gente come”. E o Jacó revidou: “E a senhora que vai pagar a conta dele? Sou eu que vou pagar a conta dele”."


"O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, quando pronunciou sua frase infeliz, retratou um sentimento histórico da elite brasileira, algo que vem desde o tempo da Coroa."  

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