Após 60 anos da sua
criação (Lei 3004, de 03.10.1953, sancionada pelo então Presidente da República,
Getúlio Vargas), a PETROBRAS continua alvo da cobiça dos insaciáveis e grandes
conglomerados internacionais que atuam no setor. Com uma diferença ímpar:
agora, a PETROBRAS não só é uma empresa de ponta, de indiscutível qualidade
técnica, como detém o “know how” de exploração do petróleo em águas ultra-profundas,
que lhe possibilita o que antes parecia inimaginável – atingir as portentosas
reservas de óleo e gás aprisionadas à camada do pré-sal, a nada menos que
assombrosos sete mil metros de profundidade, em alto mar (e os céticos, descrentes
e pessimistas já devem ter tomado conhecimento de que a extração já começou –
atualmente são 600 mil barris/dia, só no pré-sal - e que se vem confirmando aquilo
que os técnicos já tinham anunciado: o produto é de primeira qualidade e as jazidas
“IMEDÍVEIS”... mas não “IMEXÍVEIS”).
E como o pré-sal num
primeiro momento é o nosso indiscutível “passaporte-garantidor” de um promissor
futuro, em termos de suporte à educação e à saúde, porquanto as significativas
verbas dali advindas já estão comprometidas por lei para tais áreas,
teoricamente todos os brasileiros deveriam valorizar e se orgulhar da
PETROBRAS.
E, no entanto, já há tempos
um pequeno grupo de “entreguistas” com interesses contrariados (e essa “cambada”
tá em todo canto) trata de querer transferir por cima de pau-e-pedra e de mão
beijada todo esse manancial para os “gringos”; primeiro, lá atrás, quando durante
o comprovado corrupto governo tucano de FHC pensou-se até em mudar o próprio
nome da empresa para PETROBRAX, conquanto tal sufixo soaria melhor a ouvidos
nobres (temos aqui o famoso “complexo de vira-lata”) num futuro processo de privatização;
agora, aproveitando-se do fato de que alguns desonestos políticos (e os temos
aos borbotões) lá imiscuíram agentes mafiosos (e em postos-chaves) objetivando
desviar vultosas quantias para fins particulares, isso a partir da retirada de
um determinado percentual quando da assinatura
de contratos milionários com grandes corporações que prestavam serviço à
instituição (no entanto, para desespero da “tucanalhada”, um dos principais delatores
do esquema – o bandido Paulo Roberto Costa - tratou de confirmar o óbvio
ululante: os presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff de nada sabiam e de
nada compactuaram).
Aliás, ironicamente foi
graças à sanção de uma lei pela presidente Dilma Rousseff, dando autonomia de
atuação à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, que pela primeira
vez por essas bandas temos tido a imensa e grata satisfação de assistir grandes
empresários (corruptores) sendo detidos, trancafiados e no aguardo dos
julgamentos respectivos.
No momento, a expectativa
volta-se não só para a divulgação por parte do Supremo Tribunal Federal dos
nomes dos agentes (corruptos) que se beneficiaram do esquema (dezenas de políticos
de destaque, com assento no Congresso Nacional) como, principalmente, pelas
penalidades que lhes serão impostas, e que todos esperamos sejam prá lá de
rigorosas, independentemente das agremiações políticas às quais se achem
vinculados, obrigando-os a devolver o que foi surrupiado e mantendo-os em
“cana” por um tempo, um bom tempo.
Assim, como o governo
depois de tomar conhecimentos dos malfeitos já iniciou uma ampla assepsia e
faxina rigorosa na PETROBRAS, extirpando as células cancerosas que a ameaçavam
de metástase, resta a certeza que à educação e à saúde estão garantidos os
recursos necessários a catapultar de vez o Brasil rumo ao desenvolvimento (a
propósito, não custa lembrar que até no “sagrado (?) recinto do Vaticano”, localizado no coração da desenvolvida
Europa, o matuto hermano Papa Francisco não só confirmou a existência de uma “quadrilha
de corruptos” que há tempos solapava seus abarrotados cofres, como também não titubeou
em afastar os “ladrões de batina” para bem longe; mas, por qual razão não
prende-los ???).
E, sem que haja aqui nenhuma
intenção de se fazer qualquer proselitismo e/ou apologia à corrupção ou
malfeitos em organizações governamentais (longe disso), mas tão somente mostrar
a endemicidade que representa tal chaga, não custa lembrar que recentemente o
governo da poderosa China, ante a impossibilidade de acabar com os corruptos dentro
do governo, houve por bem estabelecer um “limite-aceitável” (?) de 10% (dez por
cento) de corrupção na máquina estatal. Difícil de acreditar, não ???
Mas, retornando ao fio
da meada, independentemente da situação criada por aqui, de uma coisa tenhamos
certeza: se nos seus primórdios o lema usado para forçar (literalmente) a
criação da PETROBRÁS foi o de que “O PETRÓLEO É NOSSO”, agora, que maus
brasileiros e muitos especuladores estrangeiros tentam desvalorizá-la para dela
se apossar a preço de banana, o recado do Governo é curto e grosso: “A
PETROBRÁS É NOSSA”.
Xô, gringalhada !!!
Post Scriptum,
Durante muito tempo
(até recentemente), o “ex-quase-futuro” ministro da fazenda do “playboy do
Leblon” (Aécio Neves), senhor Armínio Fraga, funcionou como um dos principais
assessores do mega-investidor húngaro-americano George Soros - aquele que não
dá murro em ponta de faca – que vive de especular no mercado financeiro. Pois
não é que de repente o referido senhor se danou a adquirir milhões de ações da
PETROBRAS. Por qual razão fazê-lo, se a empresa não tem futuro ???. Dá pra
imaginar quem o aconselhou, a respeito ??? Ou o que aconteceria à PETROBRAS se o
“ex-quase-futuro” chegasse a ministro da fazenda ???
Elementar, meu caro Watson.
Um comentário:
Petrobras já pode operar megacampo de Búzios, ex-Franco
26 de dezembro de 2014 | 11:34 Autor: Fernando Brito
Enquanto a campanha anti-Petrobras segue na mídia, a empresa vai colecionando diversas boas notícias naquilo que interessa: produzir petróleo para o Brasil.
Depois de bater, no domingo, o recorde de produção em um único dia no domingo (2,47 milhões de barris de petróleo num dia ou, para se ter uma ideia melhor 392 milhões de litros), a empresa recebeu autorização da Agência Nacional de Petróleo para produzir, de forma provisória, no megacampo de Búzios (antes conhecido como Franco), um dos que integram o conjunto da área de cessão onerosa recebida, definitivamente, no ano passado.
Este conjunto representa reservas de até 15 bilhões de barris de óleo recuperável, quase o mesmo que todas as reservas provadas hoje do país.
A Petrobras vai operar, durante sete meses, o primeiro poço do campo, para completar os estudos geológicos e produção limitada – por causa dos limites à queima de gás – mas capaz de testar os prognósticos de que cada unidade de extração possa render cerca de 30 mil barris diários, equivalente aos melhores poços do pré-sal.
A exploração comercial definitiva começa, porém, apenas em 2016. Em 2015, a Petrobras conclui e desloca para lá a plataforma P-74, cujo casco está quase pronto no antigo estaleiro Ishikawagima (hoje, Inhaúma) na ponta do Caju, no Rio. Em seguida, o navio segue para o Estaleiro Enseada, no Rio Grande do Sul, para a montagem das estruturas de convés.
Infelizmente, notícias como essa saem pequeninas, nos cantinhos da editoria de economia.
Quando saem
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