Porque
comprovadamente foram cooptados por uma “merreca”, subtraída do
vultoso e ilegal valor que o meliante Eduardo Cunha recebeu de
“propina” dos bandidos que assaltaram a Petrobras, os
“palhaços-engravatados” que o apoiam (dizem ser quase duas
centenas), não têm o mínimo de pudor e escrúpulo em protagonizar
a chanchada deprimente que atualmente levam a cabo no plenário da
casa, bem como no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, da Câmara
dos Deputados.
Assim,
obedecendo cega e bovinamente ordens do “chefe” (Eduardo Cunha),
transformaram os respectivos ambientes em um picadeiro de circo
mambembe de periferia, onde reina a palhaçada de quinta categoria e,
por consequência, o desrespeito aos mínimos princípios da
moralidade, da ética e da seriedade, que ali deveriam se fazer
presentes. Daí, a procrastinação ad eternum do andamento do
processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha, por falta de
decoro parlamentar (roubou, mentiu e sonegou), já por seis vezes
levado a plenário.
O
escárnio é tamanho, que o país literalmente encontra-se parado
simplesmente porque o bandido Eduardo Cunha resolveu “peitar” a
corte maior do país (Supremo Tribunal Federal) por ter esta cometido
a suprema “ousadia” de barrar o rito processual que ele houvera
imposto de forma aleatória, imperial e absoluta, na tentativa de
(junto com sua quadrilha) viabilizar o impeachment da Presidente
Dilma Rousseff; assim, o legislativo federal somente reunir-se-á
para decidir sobre qualquer coisa (e a pauta é extensa) após o STF
determinar como deverá se processar a querela, daqui a uma semana.
Até lá, os “palhaços-engravatados” estarão livres para
transgredir e conspirar.
O
mais estranho nisso tudo, contudo, é que, apesar das muitas e
contundentes provas em seu poder (documentais, telefônicas e
verbais) de repente a “agilidade” do Procurador Geral da
República Rodrigo Janot, esvaiu-se; a “coragem” do juiz Sérgio
Moro, escafedeu-se: a “determinação” do ministro Teori Zavaschi
desapareceu, porquanto assistem passivamente ao festival de
arbitrariedades perpetradas por um reconhecido e audacioso bandido de
alta periculosidade (teria havido até ameaça de morte).
Estariam
tais sumidades receosas de que contra elas Eduardo Cunha acionasse
alguma resquício-comprometedor da sua “pauta-bomba” ??? Teriam
rabo-preso ??? Ou simplesmente torcem para que ele toque fogo no país
de vez, acabando com a normalidade democrática tão duramente
conquistada faz tão pouco tempo ???
Por
qual razão o Poder Judiciário não se manifesta, determinando a
César o que é de César ???
Nenhum comentário:
Postar um comentário