Se
até um “gari” de qualquer prefeitura desse
Brasilzão afora sabe que é ilegal gravar alguém sem
a competente autorização judicial, como entender que um
cidadão com graduação em Direito e, ainda por cima,
tabelião e todo poderoso dono de um dos maiores
cartórios de Fortaleza (mesmo que por herança) se disponha
a fazê-lo e, posteriormente, veicular a gravação
ilegal em uma emissora de grande audiência, objetivando
prejudicar um adversário político ???
Pois
foi exatamente o que aconteceu no Crato, meses
atrás, quando o ex-prefeito da cidade, Samuel Araripe
(e aliados), houve por bem gravar o vereador
Dárcio Luiz de Souza, ex-correligionário e atual
desafeto político, objetivando obter
informações que prejudicassem o seu sucessor (com o agravo
de que o vereador em questão se achava comprovadamente
“embriagado”).
A
reflexão, asquerosa e triste, mas verdadeira
(já que amplamente divulgada pela mídia), é só pra
lembrar que, como nas demais cidades brasileiras, nos próximos
dias a população do Crato será convocada a escolher aquele que
comandará os destinos da cidade nos próximos 04 anos.
E aí, pode ser que a “praga” que se abateu sobre
nossa cidade, já há mais de 40 anos, reapareça:
por pura irresponsabilidade ou burrice siderúrgica dos
seus habitantes, à frente do município ascendem pessoas
despreparadas e sem o mínimo tino para alavancar o
município, daí a situação vexatória em que nos
encontramos.
Sim,
porque se observarmos que, agora, na vizinha Juazeiro
do Norte, o muito bem articulado “cratense” Arnon
Bezerra pontua como favorito para se tornar prefeito da cidade (com
perspectivas de fazer uma grande administração, como já se
tornou praxe por lá, daí o “pool”
desenvolvimentista inquestionável dos últimos anos),
em Crato temos a candidatura daquele que em 08
anos à frente da municipalidade a fez regredir pelo menos 80 anos,
exatamente pelo isolamento político, pela não alinhamento com o
Governador do Estado (quem poderia ajudar a cidade)
e outras autoridades, e enfim, por ser
desprovido da necessária vocação para
gerir a “coisa pública”, além
de capaz de atitudes abjetas como a acima narrada.
E,
agora, com um “detalhe” digno de
registro: como candidato a vice, temos um cratense que passou quase
toda a vida curtindo as praias cariocas, sem nem lembrar da
terra natal; uma espécie de “Playboy do Leblon” (Aécio Neves)
piorado e que, não mais que de repente, por pura
conveniência, descobriu que o Crato existe.
No
mais, é fácil constatar a inaptidão do gerir a coisa
pública por parte do ex-prefeito e atual candidato.
Basta atentar para o que o Crato perdeu ou deixou de ganhar
naquele período: o Sesi, o Sebrae, o Campus da UFC (embrião da
Universidade Federal do Cariri), a Delegacia da Polícia Federal, o
Hospital Regional do Cariri, a Procuradoria da
República, o Centec, a Justiça do Trabalho, o Centro Cultural do
BNB e por aí vai, sem esquecer também o criminoso fechamento de
diversas escolas municipais, tanto na cidade como nos distritos e
zona rural.
Alguma
aleivosia ?? Estamos a falar alguma
inverdade ???
Enfim,
o momento é grave e requer uma definição corajosa: ou o cratense
se “toca” que a sua “principal arma” (o voto)
deve ser usada de forma racional e séria, visando o bem comum e
objetivando “sacudir” a cidade de vez, ou vamos continuar nessa
lengalenga que levou o Crato à condição de “satélite errante”
ou “cidade dormitório” da cidade vizinha.
Vamos
refletir sobre ???
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