A
BANCA DO DISTINTO (autor Billy Blanco, intérprete Elis Regina)
Não
fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
O
“cancioneiro popular” tem o condão de nos propiciar pérolas raras e que
refletem o dia a dia de todos nós, tal a assertiva dos seus versos. Tal
reflexão se encaixa como uma luva no atual momento brasileiro, quando se
descobre que o ex-todo poderoso juiz Sérgio Moro e seus comparsas do Ministério
Público, da tal Operação Lava Jato (sediados em Curitiba e Porto Alegre),
conhecidos como intransigentes combatentes da corrupção, não passam de...
corruptos potenciais, já que capazes de se associarem para negociar a
condenação de alguém por interesses outros (e isso, quer queiram ou não, é
corrupção).
Pois
bem, literalmente pegos com a “mão na massa” (figura retórica que aqui se
aplica) o juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol bem que tentaram
desqualificar a séria denúncia do site The Intercept, comandado pelo jornalista
Glenn Greenwald, onde os dois “tramam” o “como fazer” para denunciar/condenar o
ex-presidente Lula da Silva, com o então juiz “orientando” pari passu e
“apontando pistas” que deverão ser seguidas pelo procurador, a fim de
viabilizar uma sua decisão condenatória, que se verificou a posteriori.
Flagrante
e humilhantemente desmascarado e sem argumentos ante a contundência dos fatos
Sérgio Moro não negou absolutamente nada do que foi denunciado pelo The
Intercept, mas, tentou sair pela tangente ao alegar que... “basta ler o que
se tem lá e verificar que o fato grave é a invasão criminosa do celular dos
procuradores”.
Ao
ser lembrado pelo próprio jornalista que foi ele que estuprou a Constituição
Federal ao captar e divulgar em pleno horário nobre uma conversa entre a então
Presidenta da República Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula da Silva, que
viria a influenciar mais tarde no resultado da eleição presidencial, a desculpa
esfarrapada foi que
“O problema ali não era a captação do diálogo
e a divulgação do diálogo, era o diálogo em si, o conteúdo do diálogo, que era
uma ação visando burlar a justiça. Este era o ponto” (ou seja, ele pode burlar
a justiça, transgredir, fazer e desfazer, os outros, não).
Fato é que, mais tarde, “premiado” com o
Ministério da Justiça por um medíocre franco-atirador que ascendeu ao poder
graças às suas trapaças (em conluio com o Ministério Público Federal do
Paraná), e com a promessa de que seria guindado ao Supremo Tribunal Federal,
dentro de pouco tempo, Sérgio Moro nunca imaginou que
A
vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
E
como o jornalista Glenn Greenwald foi peremptório ao afirmar que apenas 1% do
arquivo que recebeu foi divulgado, a nação inteira está na expectativa do que
virá por aí (não devem ser boas as notícias para os mafiosos integrantes da
“República de Curitiba”).
No
mais, como já desconfiava que dada à soberba que se apossou de Sérgio Moro este
não iria se conformar com uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, mas, sim,
sem nenhum escrúpulo iria “bater de frente” com ele nas eleições de 2022,
intimamente Jair Bolsonaro está em pleno estado de orgasmo.
Fica
a “inquietante” pergunta: como não passou nem no exame da OAB (e portanto não
está habilitado a advogar) para onde irá Sérgio Moro ???
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