“Canalha”,
“patife” e “mentiroso” foram as palavras com as quais o canalha,
patife e mentiroso que atualmente está Presidente da República brindou o
jornal Folha de São Paulo, em razão de não concordar com a veiculação de certa
matéria a respeito do seu (des)governo.
Fato é que,
depois de quase 30 anos como integrante do “baixo clero” da Câmara Federal
(aquele lúgubre e malcheiroso ambiente onde o “normal” é o recebimento de
generosas propinas em troca do voto), com produtividade “zero”, Bolsonaro
parece ter incorporado a máxima de que “o ataque é a melhor defesa”,
principalmente se tem como oponentes personagens covardes e omissos.
Aprendeu, por
exemplo (principalmente com o modus operandi do juizeco de primeira instância,
Sérgio Moro), que pode muito bem defecar sobre/e estuprar diuturnamente a nossa
Carta Maior (Constituição Federal) sem que o tal “guardião” da própria, o
Supremo Tribunal Federal, esboce qualquer reação, com receio da reação popular
(ou não foi isso que aconteceu durante todo o período da “farsa” conhecida como
Lava Jato, operação considerada “excepcional” e, pois, merecedora de
“tratamento excepcional” – ou inconstitucional, mas com chancela do Supremo
Tribunal Federal ???).
Assim, agora,
que por uma “trapaça do destino” está Presidente da República, desafiar acintosamente
(ameaçando-os) o Poder Judiciário (via Supremo Tribunal Federal) e o Poder
Legislativo (via presidentes da Câmara Federal e do Senado) na certeza de que
não será importunado, parece constituir-se simples e divertido “joguete” de
videogame no seu dia a dia (a falta de respeito é tanta, que vive a distribuir
“bananas”, a torto e a direito).
É inadmissível,
por exemplo:
01) que
Bolsonaro se negue a entregar os exames comprobatórios se foi ou não infectado
pelo mortal coronavírus e que continue a confraternizar/abraçar/beijar/cumprimentar
simpatizantes (presumivelmente contaminando-os) sem que atenda a determinação
do Supremo Tribunal Federal no sentido de provar que não mentiu quando afirmou
não ter sido contaminado (difícil de acreditar, tendo em vista que todos os
demais integrantes da comitiva o foram).
Afinal, se
“positivados” tais exames (que metade do mundo e a outra banda presumem que
sim), e mesmo sabendo disso negou-se contínua e obsessivamente a mostrar o
resultado, implícito está que incorreu em grave “CRIME DE
RESPONSABILIDADE” (com aspecto doloso) e, portanto, deveria ser afastado
imediatamente da função que está a exercer; e
02) que, usando
holofotes possantes, se debrucem sobre o “porquê” de Bolsonaro ter “exigido” do
seu então Ministro da Justiça que a Superintendência da Polícia Federal, do Rio
de Janeiro, lhe fosse entregue (“MORO, VOCÊ TEM 27
SUPERINTENDÊNCIAS, EU QUERO APENAS UMA, A DO RIO DE JANEIRO”) porquanto os fatos estão a
demonstrar:
a) a atuação de
uma poderosa quadrilha comandada pelo hoje célebre Queiroz (amigo de anos dos
Bolsonaros e ligado ao tal “escritório do crime”, formado por
milicianos-assassinos de alta periculosidade); b) que Queiroz era o arrecadador
das “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro; c) que Queiroz era o
depositante fiel de vultosas quantias na conta-corrente de Michelle Bolsonaro;
d) que esse mesmo Queiroz possivelmente teria sido o intermediário na
contratação do pistoleiro Ronald Lessa, assassino confesso da inimiga política
dos Bolsonaros, Marielle Franco.
Fácil concluir,
e só as EXCELÊNCIAS do Supremo Tribunal Federal parecem amenizar a
questão, que a entrega da Superintendência da Polícia Federal do Rio, aos
Bolsonaros, visa “deixar o campo livre” para que Queiroz e milicianos continuem
a delinquir impunemente, revertendo o produto aos Bolsonaros (no mais, não
esquecer o porto de Itaguaí, lá mesmo no Rio de Janeiro, onde o tráfico de
drogas corre solto, possivelmente com a participação do mesmo “imprendível”
Queiroz).
Ou será que o
Supremo Tribunal Federal acredita que todos nós, mortais-comuns (já que eles
são “Excelências”), somos uns babacas covardes, inofensivos e analfabetos,
temerosos de suas togas), já que quase ninguém se manifesta sobre ???
Portanto, até
que provem o contrário, certo estava o mafioso Romero Jucá, quando afirmou com
contundência, que o golpe seria “COM O ‘SUPREMO’, COM TUDO”.
Vão encarar,
“EXCELÊNCIAS” ???
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