Metade
do mundo e a outra banda sabem que
o “debiloide” que por um capricho do destino ascendeu à
Presidência da República não
sabe de nada, não manja de coisa nenhuma, é
incapaz de dialogar
com
consistência sobre qualquer assunto, não
consegue se articular minimamente e, em suma, é um “zero à
esquerda”.
A
única coisa que poderíamos destacar em sua personalidade seria o
seu viés troglodita
e odiento,
refletida na sua falta de respeito para com os demais, na
sua ojeriza a mulheres pensantes,
na
sua predileção por assassinos e torturadores (vide Ronald Lessa,
Queiroz e Brilhante Ustra
e outros),
e
no seu menosprezo pelos menos
favorecidos.
Por
essa razão, quando surpreendentemente foi guindado à Presidência
da República numa eleição fajuta
e ainda
hoje suspeita, teve dificuldades, sim, em “escalar seu time”, e
passou a depender de informações e indicações de outros.
O
sofrível
e medíocre
Paulo
Guedes (cuja
referência única teria sido a participação ativa no plano
econômico da ditadura chilena de Augusto Pinochet, que
até hoje espraia seus males sobre os aposentados do país)
foi uma dessas indicações. Economistazinho de quinta categoria, com
formação na ultraconservadora Universidade de Chicago (o berço do
neoliberalismo), onde
se graduou há 200 anos e nunca se reciclou, foi
indicação do “filho-numeral 02”
Eduardo Bolsonaro, que houvera se impressionado com o seu papo fácil
e
mentiroso.
E
aí, com o papo envolvente de qualquer mentiroso que se preze (além
de detentor de um certo carisma), não foi difícil ao Paulo Guedes
convencer um jejuno,
idiota e
completo
analfabeto em Economia (o
Bozo) em
entregar-lhe o comando não apenas
de
um, mas de três ministérios (Fazenda,
Planejamento
e Indústria e Comércio), Da
junção surgiu o todo poderoso Ministério da Economia, que
é quem manda no país hoje.
Como,
à época, uma bem bolada propaganda televisiva fazia menção sobre
um tal Posto Ypiranga, que teria teoricamente
solução
para todo e
qualquer problema
dos mortais comuns, o “traste” passou a denominar seu futuro
ministro de “Posto Ypiranga”, que
a partir daí passou a ser o “mentor intelectual” da atual e
suicida política econômica em vigor.
O
resto todo mundo já sabe: no Posto Ypiranga do Bozo, o combustível
é adulterado, o óleo misturado, os aditivos falsificados, as
mercadorias com prazo de validade vencidos e
até o calibrador de pneus não funciona como
deveria.
Um desastre completo, total
e absoluto.
O
resultado é que o dólar daqui a pouco ultrapassará os seis reais
(lembremo-nos
que o próprio Paulo Guedes disse dias atrás que se chegasse a cinco
reais seria em razão de alguma besteira cometida por
sua equipe),
o desemprego aumenta dia a dia, estamos a perder o nosso principal e
poderoso parceiro comercial e
que nos permite ter saldo na balança comercial (a
China, que
é paparicada pelo mundo todo), nosso PIB
será negativo e as nossas exuberantes reservas de
380 bilhões de dólares (deixadas
por Lula da Silva) se esvaem dia
a dia e rapidamente.
Instado
a se pronunciar sobre o retumbante fracasso da sua política
econômica
suicida,
o “Posto Ypiranga”
do
Bozo escolheu um único
e
preferencial inimigo:
assim,
ao
FUNCIONALISMO
PÚBLICO deverá
ser atribuída a culpa do descalabro atual na
Economia (simplesmente
porque
têm estabilidade no
emprego,
por
via concursal, imaginem)
e que se nos próximos dois anos não
lhes for concedido nenhum mísero
reajuste
a situação se resolverá de
vez,
porquanto serão R$ 130.000.000.000,00
(cento e trinta bilhões)
a menos.
Como
não houve contestação nenhuma ou algum pedido de explicação de
como se chegou a esse superlativo valor (que ele jamais terá
condição de detalhar, porque mentiroso), Paulo Guedes vai continuar
como ”mentor intelectual” das idiotices verbalizadas e
praticadas irresponsavelmente
pelo “traste” (como dois náufragos, vão morrer abraçados).
Um comentário:
Guedes já queimou US$ 54 bilhões das reservas acumuladas por Lula e Dilma – e o dólar se aproxima de R$ 6
Incapaz de produzir confiança, a equipe de Paulo Guedes vai torrando as divisas que vinham sendo acumuladas desde 2014 e o Brasil sofre uma das maiores fugas de capitais da sua história
12 de maio de 2020, 04:09 h Atualizado em 12 de maio de 2020, 04:10
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247 – O fracasso da política econômica de Paulo Guedes pode ser medido pela queima de reservas internacionais acumuladas nos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, bem como pela acentuada desvalorização do real. "No momento em que a taxa de câmbio se aproxima de R$ 6, o Banco Central promove um cavalo de pau na política de acumulação de reservas internacionais iniciada em 2004. Foram injetados US$ 54 bilhões no mercado desde agosto do ano passado apenas por meio da venda à vista de dólares. No mesmo período, a fuga de recursos do país soma US$ 57 bilhões. Ambos os valores são recordes", aponta reportagem de Eduardo Cucolo, na Folha de S. Paulo.
A reportagem deixa claro que a acumulação de reservas ocorreu exatamente nos governos Lula e Dilma – o que permitiu ao Brasil ter tranquilidade cambial e deu a milhões de brasileiros a oportunidade de viajar e estudar no exterior. "De 2001 a 2003, o BC chegou a vender cerca de US$ 15 bilhões. A partir de 2004, não houve mais vendas, só compras, com exceção da injeção de recursos durante a crise de 2008/2009, também nesse montante. Depois disso, a instituição só voltaria a vender dólares em agosto de 2019", aponta o jornalista.
Com a falta de confiança na economia brasileira, em razão da incapacidade do choque neoliberal de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro de produzir crescimento, o dólar fechou no dia de ontem a R$ 5,83, maior cotação da história.
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