Entorpecida
por alguma promessa ou vantagem não detectável pelos mortais comuns
(ou até mesmo por visceral desonestidade), a mídia tupiniquim
deu quase nenhum espaço para um dos grandes escândalos da atualidade.
Referimo-nos
à operação pactuada entre o Banco do Brasil e o Banco BTG
PACTUAL, onde aquela estatal governamental cedeu por R$ 300.000.000,00
(trezentos milhões de reais) àquele representante privado, sem nenhuma
transparência, toda uma carteira de créditos
de (teoricamente) difícil recuperação, orçados em R$
3.000.000.000.,00 (três bilhões de reais). Em português claro e cristalino:
para se apropriar de vez daqueles títulos o BTG PACTUAL pagou ao Banco do
Brasil o correspondente a dez por cento (10,0%) do seu valor de face.
Para
os que desconhecem, o BTG Pactual foi fundado por Paulo Guedes
e corriola e, muito provavelmente, nos dias atuais um seu “laranja”
deve fazer parte do controle acionário do mesmo.
Aliás,
o que não falta do BCG PACTUAL são “cobras criadas” que não dão murro em ponta
de faca, já que verdadeiros "abutres" do sistema
financeiro, porquanto acostumados a extorquir e se aproveitar de situação
análogas e, claro, não meteriam a mão em cumbuca suspeita.
Como
a “folha-corrida” do senhor Paulo Guedes não é das
mais recomendáveis no mercado financeiro (há fortes
suspeitas de ter metido a mão em alguns fundos de pensão das estatais, quando
prestou assessoria a alguns deles, anos atrás), não seria de se estranhar que,
na condição de Ministro da Fazenda, (ao qual o Banco do Brasil é
subordinado) tenha oportunisticamente “vazado” para os sócios do
PTG PONTUAL o “negócio da China” que seria a aquisição
dos referidos títulos, a preço de banana (evidentemente que deve
ter recebido uma boa comissão por isso).
Estranhável
é que os “experts” em finanças, que pululam nos periódicos tupiniquins, não
hajam se dado ao trabalho de uma simples análise do “porquê” de tal transação,
já que de valor superlativo e claramente danosa aos cofres públicos.
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