TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sábado, 8 de março de 2025

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O SUPERPODER DA CHINA

A China construiu um reator de "energia infinita" enquanto os EUA discutem sobre moinhos de vento. Sua descoberta de US$ 1,3 bilhão gera 60.000 anos de energia usando materiais que jogamos fora. O que os especialistas chamam de "a revolução energética que irá remodelar o poder mundial". 

Vamos dividir: A China descobriu um milhão de toneladas de tório no complexo de mineração de Bayan Obo, na Mongólia Interior. Este único depósito poderia abastecer a China por 60.000 anos. As implicações vão muito além do que a maioria das pessoas percebe. 

Os resíduos de mineração de suas minas de ferro contêm tório suficiente para abastecer casas americanas por mais de 1.000 anos. A China tem de 3 a 4 vezes mais tório do que as reservas mundiais de urânio. Não se trata apenas de energia, mas de poder geopolítico. E a estratégia da China revela suas verdadeiras ambições. 

Ao contrário do urânio, o tório não requer enriquecimento para uso em reatores. Isso simplifica a preparação do combustível. Reduz os riscos de proliferação. Cria uma oportunidade perfeita para independência energética. Mas aqui está o que torna a abordagem chinesa revolucionária: Eles operam um reator experimental de tório e sal fundido de 2 MW no Deserto de Gobi desde 2021. 

Seu Instituto de Xangai validou tecnologias importantes, como ligas resistentes à corrosão. Isso não é teórico, já está acontecendo. E eles estão fazendo isso a uma velocidade vertiginosa. 

Até 2029, a China planeja comissionar um reator térmico/elétrico maior, de 60 MW. Eles estão integrando a produção de hidrogênio com energia renovável. Os TMSRs operam em pressão atmosférica, eliminando riscos de explosão. Mas há uma ambição ainda maior: 

Eles estão projetando o KUN-24AP, um navio movido a energia nuclear com capacidade para 24.000 contêineres, usando tecnologia de tório. A China não está pensando apenas em usinas de energia, ela está reinventando indústrias. Entretanto, a resposta da Europa tem sido bastante diferente. 

A ênfase da UE em energia renovável após Fukushima sufocou a pesquisa sobre tório. Os experimentos franceses com designs de sal fundido da década de 1950 parecem primitivos comparados às iniciativas chinesas. Uma petição de 2023 pedia a adoção do tório, mas a UE continua sem se comprometer.

sábado, 22 de fevereiro de 2025

A TENTATIVA DE GOLPE “EM DETALHES” -  José Nílton Mariano Saraiva

Se os irracionais e sectários integrantes da gadolândia bolsonarista certamente pensavam em desacreditar a delação do ex-ajudante de ordens (popularmente conhecido por baba-ovo), Tenente-Coronel Mauro César Cid, na perspectiva de que poderia ser transcrita e divulgada de forma adulterada, o ministro Alexandre de Moraes quebrou-lhe os chifres ao divulgar, na íntegra, o vídeo/áudio da própria delação.

De princípio, o próprio Mauro César Cid assegura que está ali por vontade própria, que não foi pressionado ou induzido a falar o que não queria e, enfim, que se pronunciaria sobre o que viu e ouviu, durante meses, no decorrer na tentativa de golpe de estado patrocinada por Bolsonaro e seus generais(zinhos) de estimação.

E, muito embora seja um apaixonado pelo chefe (Bozo) ao ponto de ter na sala do seu apto um poster gigante do próprio, as revelações são demolidoras, contundentes e indesmentíveis, porquanto ele próprio um dos integrantes da quadrilha.

 

Inconformado, declara que só quem perdeu foi ele, porquanto os generais integrantes da quadrilha (todos na faixa de 65/70 anos) já estavam com a vida ganha, tanto em termos financeiro, como em termos de patente do exército), enquanto que ele, com 45 anos, teve sua vida pessoal e profissional destroçada.

E aí, é um desfilar de tramas sujas e sórdidas, entre quatro paredes, envolvendo Bolsonaro, Augusto Heleno, Braga Netto, Sérgio Cavaliere, Mário Fernandes, Anderson Torres, Marília Ferreira de Alencar, Paulo Sérgio Nogueira e todo um séquito de graduados da corporação, visando atentar contra o Estado Democrático de Direito e se manter no poder, na marra, já que derrotados pelo sufrágio universal do voto.

Como o espaço não comporta tudo que ali está contido, recomenda-se, a quem interessar possa, que tratem de ler a citada delação a fim de formarem um juízo de valor sobre o perigo que passamos.

Alfim, só uma “palhinha” sobre um dos cabeças da tentativa de golpe, o General Braga Netto:

O colaborador (Mauro César Cid) recorda-se de um vídeo em que o General Braga Netto conversa com manifestantes em frente ao Quartel do Exército e afirma para os mesmos terem esperança porque ainda não havia terminado e algo iria acontecer. Sobre esse vídeo o colaborador reafirma que tanto o então Presidente Jair Bolsonaro quanto o General Braga Netto esperavam que algo pudesse acontecer para convencer as Forças Armadas a darem o golpe e por isso incentivavam a manutenção das mobilizações em frente aos quartéis. 

domingo, 9 de fevereiro de 2025

 A “bola da vez”, no momento presente, são as imorais “emendas parlamentares”, por incrível que pareça um artifício legal, só que usado pelos mafiosos políticos brasileiros visando o próprio bolso. A respeito, meses atrás já havíamos nos manifestado sobre, nos blogs da vida, a saber:

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EMENDAS PARLAMENTARES: UMA “EXCRESCÊNCIA” - José Nilton Mariano Saraiva

Independentemente da descrença dos conhecidos profetas do caos, da sua siderúrgica e hermética insistência em semear o negativismo, difundir a discórdia e irresponsavelmente torcer e torcer muito, contra - apenas e tão somente pra ver o circo pegar fogo - o Brasil, definitivamente, marcha célere rumo à privilegiada condição de potência mundial. Evidentemente que isso não acontecerá da noite pro dia, num átimo de segundo, num piscar de olho, num simples passe de mágica ou no bizarro acionamento da varinha de condão de uma fada qualquer ou de um bondoso anjo de plantão.

Trata-se, na realidade, de um processo lento, cumulativo e sofrido (e que se acha em paulatino andamento), necessário à viabilização das mudanças estruturais que modifiquem a centenária, carcomida e solidamente enraizada cultura vigente.

Sim, porque somente através das necessárias reformas nas legislações política, social, previdenciária e tributária, dentre outras, chegaremos lá (mas, estamos caminhando pra isso, haja visto os programas de “redistribuição de renda” e “reinserção social”, como o Bolsa Família).

Objetivando facilitar o raciocínio, tomemos como analogia o esporte mais popular do país, o futebol (já que todo brasileiro é um “expert” no assunto).

Temos, então, na “linha de frente”, o poder executivo (chefiado pelo Presidente da República), onde normalmente os grandes projetos são discutidos, elaborados e encaminhados à frente; no “meio de campo”, reina absoluto o poder legislativo (Congresso Nacional, composto por inacreditáveis 513 Deputados Federais e 8l Senadores), responsável pela aprovação das leis e diretrizes que viabilizem os tais projetos encaminhados pelo executivo; enquanto isso, lá atrás, formando o “cinturão defensivo”, dando a devida sustentação, o poder judiciário (tribunais e instâncias superiores) encarregados de referendar, à luz do constitucionalmente fixado, a legalidade ou não daquilo que for proposto pelos dois outros poderes.

Pois bem, assim como qualquer time de futebol depende muito da consistência, solidez e eficiência do seu “meio de campo”, aqui a coisa também funciona da mesma forma. E aí é onde mora o pecado, é onde o perigo se acha perigosamente à espreita.

Vejamos: como é sabido, todo começo de ano o poder executivo encaminha ao poder legislativo uma peça conhecida como Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), estabelecendo as prioridades na aplicação dos vultosos recursos federais, nas mais diversas áreas.
Só que, sorrateiramente, escondida lá no meio do arrazoado e sustentada no próprio regimento do Congresso Nacional, existe uma “EXCRESCÊNCIA” conhecida como “RESERVA DE CONTINGÊNCIA”, que nada mais é que uma estapafúrdia permissão para que cada deputado federal e senador apresentem emendas individuais (popularmente conhecidas como “EMENDAS PARLAMENTARES”) à proposta orçamentária do Governo Federal. E a grana que lá rola é alta.

Basta que se diga que o montante das emendas parlamentares federais de 2020 a 2024 somou R$145,9 bilhões, segundo dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop) e do Painel de Orçamento do Senado Federal, a saber: emendas individuais R$ 78,8 bilhões; emendas de bancada, R$ 48,4 bilhões; emendas de comissão e de relator, R$ 18,7 bilhões.

Fácil detectar que aí se escancara um vasto e fértil campo propício à corrupção, ao desvirtuamento das nobres finalidades da sua aplicação.

A versão popular, difundida nas esquinas, igrejas, sodalícios, bares e botequins da vida (embora, como sói acontecer, ninguém possa provar coisa nenhuma, já que inexiste qualquer documento comprobatório), nos informa que: de um lado, como cada parlamentar utiliza as emendas parlamentares ao bel-prazer, SUPOSTAMENTE para atendimento das suas bases eleitorais, isso funcionaria como uma eficiente ferramenta de solidificação da “fidelidade” dos eleitores daquela área para com o esperto político ou, em português explícito, existiria o “amarração” do voto de agradecimento, a ser exercitado na eleição seguinte através da perpetuação do mandato (ou, se preferirem, aí teríamos a cristalização do popularmente conhecido “VOTO DE CABRESTO” dos currais eleitorais).

Na outra ponta, como o gestor municipal necessita de verbas para realizar alguma obra (que também lhe garanta sonhar com uma reeleição ou até voos mais altos, no futuro), não se importará em “RECOMPENSAR REGIAMENTE” o nobre deputado, autor da emenda, com uma “SIMPLÓRIA COMISSÃOZINHA”, variável entre 10% a 30% do valor da respectiva emenda (para tanto, um acordo tácito já terá sido firmado, por baixo dos panos, evidentemente). E como o “agrado” é dado preferencialmente em dinheiro vivo, entre quatro paredes, sem testemunhas, intermediários, microfones ou gravadores, a verba pública escorre placidamente pelo ralo da corrupção desenfreada.
Poderia até soar estranho tal comportamento, não fosse a ATIVIDADE POLÍTICA, NO BRASIL, TER-SE TRANSFORMADO NUM RENTÁVEL E POLPUDO “MEIO DE VIDA” (já há bastante tempo), capaz de alavancar ou catapultar qualquer pé-rapado à condição de milionário, da noite pro dia.

E isso é fácil de constatar, bastando para tanto atentar para o fato de as nossas casas parlamentares (estaduais e federais) estarem repletas de mafiosos profissionais das mais diversas áreas, acadêmicas ou não (advogados, palhaços de circo, economistas, médicos, engenheiros, pedagogos, ruralistas, evangélicos, empresários de alto coturno, jogadores de futebol, e o escambau), desprovidos do chamado “espírito público”, mas providos, sim, do incontido desejo de legislar em causa própria, do “SE FAZER” na vigência do mandato outorgado pelo povo (afinal, a remuneração mensal de cada um deputado ou senador certamente se situa acima, muito acima dos cem mil reais mensal, numa projeção modesta e conservadora).

Há que se levar em conta, ainda, que, além das tais emendas, há a concessão de uma rádio pra um, um canal televisivo pra outro, uma assessoria parlamentar para algum familiar, uma verba a fundo perdido ali, outra acolá, e por aí vai, além do descobrimento do famoso “caminho das pedras” (ou o saber a localização da “botija”).

E olhe que aqui não fizemos referência alguma ao malfadado e nada edificante, mas sempre eficiente “TRÁFICO DE INFLUÊNCIA”, exercitado à exaustão, principalmente entre os integrantes do chamado “ALTO CLERO” (aliás, se fosse possível uma auditagem da “evolução patrimonial” dos políticos brasileiros, fatalmente se constataria o descalabro reinante).

Em resumo, a esculhambação é tão grande e imoral por parte dos nobres parlamentares, que agora a Polícia Federal descobriu que alguns Deputados Federais do PL (partido do Bozo), resolveram que as emendas recebidas servirão não para algum benefício ao povo, mas, sim, pra pagar a agiotas empréstimos feitos pelos próprios; e com um estarrecedor adendo: pelo menos um Deputado Federal de Sergipe paga a agiotas do Maranhão,
Deveria constituir-se, pois, uma das prioridades de uma reforma política, num primeiro momento, o banimento das tais emendas parlamentares, além de, sequencialmente, um corte radical dos demais privilégios (inclusive no âmbito estadual). Mas, como fazê-la, se para tanto há que se ter a aprovação dos próprios parlamentares envolvidos ???
O desafio está posto.

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Post Scriptum:

As emendas parlamentares são de três tipos:

-emendas individuais: são impositivas (o governo é obrigado a pagar). Cada parlamentar tem um valor para indicar individualmente no Orçamento. O montante total para esse tipo, em 2024, foi de R$ 25 bilhões.
-emendas de bancadas estaduais: também são impositivas. A indicação de como serão aplicadas cabe a deputados e senadores de um mesmo estado. Neste mesmo ano (2024), o valor foi de R$ 11,3 bilhões para essas emendas.
-emendas de comissão: não impositivas. recursos indicados por colegiados temáticos no Congresso, tanto da Câmara, quanto do Senado. Após o veto do presidente Lula, esse valor ficou em R$ 11 bilhões.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

 MÃE SABE DAS COISAS

“SIM, ELE É UM IDIOTA COM ZERO GRAU DE BOM SENSO E SEM HABILIDADES SOCIAIS, MAS ELE É MEU FILHO. SÓ ESPERO QUE ELE NUNCA ENTRE NA POLÍTICA; SERIA UM DESASTRE.”

 

MARY ANNE TRUMP

(MÃE DE DONALD TRUMP)

 


DE: ROBERT DE NIRO –

SOBRE: DONALD TRUMP

 “Passei muito tempo estudando homens maus. Examinei suas características, seus gestos, a absoluta banalidade da sua crueldade. Mas há algo diferente em Donald Trump. Quando olho para ele, não vejo um homem mau. De verdade. Eu vejo um malvado.

Ao longo dos anos, conheci gangsters aqui e ali. Esse cara tenta ser um, mas não consegue. Existe algo chamado "honra entre ladrões". Sim, até os criminosos costumam ter um senso de certo e errado. Se eles fazem a coisa certa ou não é outra história, mas eles têm um código moral, por mais perverso que seja.

Donald Trump não o tem. Ele é um cara duro em potencial sem moral nem ética. Sem noção de certo e errado. Ele não tem respeito por ninguém além de si mesmo, nem pelas pessoas que deve direcionar e proteger, nem pelas pessoas com quem faz negócios, nem pelas pessoas que o seguem, cega e lealmente, nem mesmo pelas pessoas que são considerados seus “amigos”. Sente desprezo por todos eles.

Nós nova-iorquinos o conhecemos ao longo dos anos, porque ele envenenou a atmosfera e encheu a nossa cidade de monumentos ao seu ego. Sabíamos em primeira mão que era alguém que nunca deveria ser considerado para um cargo de liderança.

Tentamos avisar o mundo em 2016.

As repercussões da sua turbulenta presidência dividiram os EUA e abalaram Nova Iorque para além do imaginável. Lembre-se de como a crise nos abalou no início de 2020, quando um vírus destruiu o mundo. Vivemos com o comportamento grandiloquente de Donald Trump todos os dias no palco nacional e sofremos ao ver nossos vizinhos se amontoarem em sacos para cadáveres.

O homem que devia proteger este país colocou-o em perigo por causa da sua imprudência e impulsividade. Foi como se um pai abusivo governasse a família através do medo e da violência. Essa foi a consequência de o aviso de Nova Iorque ser ignorado. Da próxima vez, sabemos que será pior.

Não nos enganemos: Donald Trump, que foi submetido a julgamento político duas vezes e foi processado quatro vezes, continua a ser um tolo. Mas não podemos permitir que os nossos compatriotas americanos o descartem como tal. O mal prospera na sombra do escárnio desdenhoso, por isso devemos levar muito a sério o perigo que Donald Trump representa.

Então hoje lançamos outro aviso. Deste lugar onde Abraham Lincoln falou, aqui mesmo, no coração pulsante de Nova Iorque, para o resto dos Estados Unidos:

Esta é a nossa última chance. A democracia não sobreviverá ao retorno de um potencial ditador. E não vencerá o mal se estivermos divididos.

O que fazemos então sobre isso? Eu sei que estou pregando para os já convencidos. O que estamos fazendo hoje é valioso, mas temos que levar o presente para o futuro, levá-lo para fora destas paredes.

Temos que nos aproximar de metade do nosso país que ignorou os perigos de Trump e, por alguma razão, apoia a sua ascensão de volta à Casa Branca. Eles não são estúpidos e não devemos condená-los por tomarem uma decisão estúpida. Nosso futuro não depende só de nós. Depende deles.

Vamos nos aproximar dos seguidores de Trump com respeito. Não falemos de "democracia". A “democracia” pode ser o nosso Santo Graal, mas para outros é apenas uma palavra, um conceito, e na sua aceitação de Trump, eles já lhe viraram as costas.

Vamos falar do certo e errado. Vamos falar de humanidade. Vamos falar de gentileza. Segurança para o nosso mundo. Segurança para nossas famílias. Decência. Vamos deixá-los receber de volta.

Não vamos conseguir todos, mas podemos obter o suficiente para acabar com o pesadelo de Trump e cumprir a missão desta "Cimeira para deter Trump".

 

(Esta declaração segundo uma fonte foi dada em 2024, antes das eleições em um contexto de alerta e mobilização para impedir que Donald Trump regressasse à Casa Branca).