TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 20 de julho de 2007

O anão triste

Hilda Hist

De pau em riste
O anão Cidão vivia triste
Além do chato de ser anão
Nunca podia meeter o ganso na tia nem na rodela do negrão.
É que havia um problema:O porongo era longo feito um bastão.
E quando ativado virava... a terceira perna do anão.
Um dia ... sentou-se o anão triste numa pedra preta e fria.
Fez então uma reza que assim dizia:
Se me livrasses, Senhor, dessa estrovenga
Prometo grana em penca pras vossas igreja.
Foi atendido.
No mesmo instante evaporou-se-lhe o mastruço gigante.
Nenhum tico de pau nem bimba nem berimbau pra contá o ocorrido.
E agora
Além do chato de ser anão sem mastruço, nem fole
Foi-se-lhe todo o tesão.
Um douto bradou: ó céus! Por que no pedido que fizeste
Não especificaste pras Alturas que te deixasse um resto?
Porque pra Deus, o anão respondeu,
Qualquer dica é compreensão segura.
Ah, é, negão? então procura.
E até hoje sentado na pedra preta
O anão procura as partes pudendas...Olhando a manhã fria.

2 comentários:

Anônimo disse...

Hilda Hist, meu amor inalcansável. Se todas as mulheres fossem iguais a você como seria bom viver.

Carlos Rafael Dias disse...

Não é a toa que a minha sogra se chama Hilda