“Grandes baixos-relevos servem de friso a um intercolúnio dórico grego, que, indo de nível ao grande soco do templo, produzem um efeito admirável: estes baixos-relevos representam troféus de armas antigas, e o que há de mais notável, além da composição variada e fidelidade do caráter, é a perfeita ilusão que causam, vistos à certa distância; honra seja dada ao Sr. Professor José dos Reis Carvalho, e honra a M. Debret, que deu ao Brasil um artista tão distinto.”
(Coroação e Sagração de D. Pedro II)
“Jornal do Commercio” de 20 de julho de 1841
“Os (artistas plásticos) que mostraram maiores possibilidades foram Francisco Pedro do Amaral, pintor e arquiteto, que decorou os palácios imperiais e executou os belos frescos da sala dos filósofos na Biblioteca Nacional, bem como os arabescos do palácio de D. Maria; Cristo Moreira, pintor de marinha e professor de construção naval; Simplício, professor dos príncipes, excelente retratista; José dos Reis Carvalho, paisagista e professor de desenho na Escola Militar e José dos Reis Arruda, secretário da Academia de Belas-Artes. E talvez me seja permitido colocar-me entre os meus condiscípulos, eu que vim a Paris para aperfeiçoar-me.”
Jean Baptiste Debret(1768-1848). Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil
“A maior das coleções de aves depositadas no MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO no século passado teve origem nos trabalhos da Comissão Científica de Exploração pelo Estado do Ceará e deu entrada na instituição em meados de 1862. A própria biblioteca do MNRJ teria sido iniciada julho de 1863 com volumes antes pertencentes ao patrimônio da Comissão (Cunha, 1966). A Comissão foi a primeira das iniciativas genuinamente brasileiras que objetivou explorar as riquezas naturais do país”.
José Fernando Pacheco (Atualidades Ornitológicas, No. 67 e págs 6-7)
José dos Reis Carvalho (1800-1872?) certamente foi um artista plástico da maior nomeada. Aluno do grupo de 21 alunos fundador da Classe de Pintura da Academia Imperial de Belas Artes(1826) e discípulo de Jean Baptiste Debret(1768-1848) . Na exposição de mestres e alunos organizada por Debret em 1828 expôs quatro obras: Prisão (pintada no teatro, a partir de uma cena do balé Usurpador Punido, de Montani), segunda Prisão, essa copiada de Debret, Marinha, também cópia de Debret, e um Grupo de Frutas e Flores do País, no gênero em que tanto se destacaria. Das Exposições Gerais de Belas Artes participou Reis Carvalho raramente, exibindo trabalhos na de 1843 e na de 1865, ocasião em que lhe foi concedida medalha de ouro, distinção idêntica à recebida por Pedro Américo. Tão importante foi o Reis que se o vê citado na epígrafe deste artigo pelo próprio Debret na sua Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil(1834 – 1839) e em artigo sobre a Coroação e Sagração de D. Pedro II, quando sua arte inundou de cores e baixo-relevos a varanda do paço imperial. Sabe-se , também, que o Carvalho foi tenente e professor de Desenho na Escola da Marinha.Saiu do seu pincel um quadro muito conhecido “A Estrela de Caxias” demonstrando a passagem de um cometa no Rio de Janeiro em 1863(Figura 1).
Por incrível que possa parecer, muitos mistérios rondam a sua biografia. Há indícios históricos demarcando o nascimento em 1800, no Ceará e falecimento, no interior do Rio de Janeiro, em 1872, embora existam relatos de trabalhos seus datados de 1884, denotando que o nosso pintor teve uma longa e produtiva existência.
Além da suposta nacionalidade cearense , um fato histórico une a trajetória de Reis Carvalho intimamente aos nossos verdes mares bravios. Ele foi o pintor oficial da “Comissão Científica Exploradora”. Em 1856, sob a iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), do Rio de Janeiro, criou-se uma comissão de engenheiros e naturalistas com a finalidade de explorar as regiões mais recônditas do Império, colhendo material com que pudesse engrandecer o Museu Nacional e, por outro lado, investigar a possibilidade de jazidas de minerais preciosos. Essa expedição científica, batizada pela imprensa oposicionista, de «Comissão das Borboletas», escolheu como palco inicial de seus trabalhos a província do Ceará . As sessões do IHGB - da qual costumeiramente tomava parte S.M. O Imperador Pedro II - foram o ponto de partida para a estruturação da «Commissão Scientífica de Exploração», formada , oficialmente, em 17 de julho de 1856. Além de Carvalho, compunham a Comissão: Seção de Botânica e presidência geral da Comissão, Dr. Francisco Freire Alemão( 1797-1874 ); Seção de Mineralogia/Geologia, o Dr. Guilherme Schüch Capanema(1824- 1908) ; Seção de Zoologia, Manuel Ferreira Lagos(1816-1871); Seção Astronômica/Geográfica, Giacomo Raja Gabaglia(1826-1872) e, finalmente, na Seção Etnográfica e Narrativa da Viagem ,o príncipe dos poetas brasileiros, o maranhense Antonio Gonçalves Dias(1823-1864), além de um volumoso número de auxiliares. Como se pode facilmente depreender, escolheu-se a nata científica da época, nas diversas áreas para compor a Comissão Científica.
A Comissão aportou em Fortaleza em 04/02/1859 e após seis meses de permanência na capital, onde os membros das várias seções empreendiam excursões às serras próximas, foi realizada a primeira viagem ao interior na segunda quinzena de agosto. Segundo itinerário divulgado por Freire Alemão (1862, vide Fac-Símile do Relatório Final , Figura 2)
e citado por Pacheco foram as seguintes localidades visitadas com as respectivas datas: em 16 de agosto as seções botânica e zoológica saíram da cidade de Fortaleza com destino à cidade de Aracati,
onde chegaram em 27 do mesmo mês e aí permaneceram por vinte e três dias. Em meados de setembro, aproveitando as ribeiras do Jaguaribe, adentraram até a cidade de Icó, onde chegando no dia 7 de outubro estacionaram por quarenta dias. Neste trajeto fizeram parada em Pedras Russas , atual Russas.
A seguir visitaram por doze dias a localidade de Lavras da Mangabeira.
Deixando Lavras em 3 de dezembro chegaram em Crato no dia 8 onde se fixaram até abril de 1860. Neste período aproveitaram para explorar detidamente a Chapada do Araripe, realizando breves visitas no lado pernambucano da região dos Cariris. Em maio partiram de Crato em direção à Serra do Baturité atravessando o centro do Ceará, com paradas em Assaré, Saboeiro, Tauá, Serra Grande (divisa com o Piauí), Inhamuns, Mombaça e Quixeramobim. Entre junho e agosto exploraram a Serra de Baturité. Somente em 9 de outubro de 1860 a Comissão tomou o destino do oeste para explorar a região limítrofe com o Piauí, em sua segunda peregrinação. Em 1º de dezembro alcançaram Viçosa do Ceará - na época Vila Viçosa - onde permaneceram todo o mês com o intuito de explorar a região da serra do Ibiapaba. Em seguida exploraram a serra de Meruoca (2 de janeiro de 1861), os arredores de Sobral (9 de janeiro) e vizinhanças de Canindé (29 de janeiro). Em fevereiro retornaram à serra de Baturité onde permaneceram trabalhando até o dia 17 de maio. A Comissão, pois, percorreu detalhadamente inúmeros recantos geográficos do Ceará e seus trabalhos se estenderam por dois anos e cinco meses: de 26 de Janeiro de 1859 a 13 de Julho de 1861, tendo saído da paleta de José dos Reis Carvalho o registro artístico de toda viagem.
A passagem da Comissão Científica pelo Crato, de 8/12/1859 a Abril de 1860, remexeu um pouco com o provincialismo da Vila de Frei Carlos. A todos marcou a simplicidade dos nossos cientistas, contrastando com a arrogância do feudalismo local. João Brígido , fundador do nosso primeiro jornal: “O ARARIPE” , fez-se cicerone dos visitantes: Francisco Freire Alemão , Manuel Ferreira Lagos, João Pedro Villa Real, Lucas Antonio Villa Real, Guilherme Schütz de Capanema, João Martins da Silva Coutinho, Giacomo Raja Gabaglia, Soares Pinto Rabelo, Borges de Castro, Antonio Gonçalves Dias e Manuel Freire Alemão de Cisneiros( Médico). Brígido, profundo conhecedor da história caririense, instrumentou a Comissão de inúmeras e preciosas informações sobre o modus vivendi sulcearense. Gonçalves Dias apaixonou-se pelo verde e pelas fontes prazerosas dos nossos pés de serra , tendo inclusive pensado em comprar terras no Crato, sonho que, infelizmente, não se pode tornar realidade, talvez até porque a morte já o espreitasse e tenha calado sua voz apenas quatro anos depois da sua visita ao Cariri. Algumas das descobertas feitas pela Comissão Científica por aqui foram publicadas em “O ARARIPE” , como no número 212 em que se relata que Capanema encontrou algum chumbo no Sítio Fundão. Freire Alemão de Cisneiros publicou ainda artigos em que criticava a cadeia pública da cidade que julgava uma verdadeira “câmara de torturas” . Como médico descreveu ainda alguns poderes terapêuticos de plantas regionais. O “velame” citado como anti-sifilítico, levantando a possibilidade de curar carbúnculos, embora necessitasse de observações mais minuciosas.Reportou-se ainda à “jurema”, que afirmava agir especialmente “sobre o aparelho cerebral”.
Não há relatos claros sobre a presença de José Reis Carvalho em terras caririenses, possivelmente porque os artistas fossem considerados meros agregados da Comissão, uma espécie de membros do grupo de apoio. O certo é que Reis aqui esteve e deixou sua presença indelével na nossa cidade quando pintou a primeiro registro pictórico que se conhece de Crato, uma linda aquarela de 22X49cm, hoje uma peça preciosa do acervo do nosso Museu municipal.
Nela observa-se toda a cidade a partir do Barro Vermelho e junto com sua assinatura o texto, em perfeita letra manuscrita: “Vista da Cidade do Crato em 14 de Março de 1860” . Lá nos defrontamos com um Crato
provinciano novecentista : a praça, a cadeia pública, o Senado, o primeiro sobrado , a Rua Grande, a Matriz com uma só torre( a outra só seria construída em 1909).Esta peça de Carvalho prima não só pela arte e perfeccionismo de um artista maior, mas pelo pioneirismo. Não bastasse isto, faz parte ainda do acervo do nosso museu uma outra belíssima aquarela de 22X63 cm da cidade de Fortaleza datada cuidadosamente de 04/02/1859, ou seja do mesmo dia em que a Comissão, historicamente, aportou na nossa Capital, vindo do Rio. Reis ainda subscreveu-a: “Vista exterior da Cidade de Fortaleza, copiada a bordo do vapor Tocantins à chegada da Comissão Científica por José Reis Carvalho em 4/02/1859” . Existe ainda uma outra importante obra no nosso Museu , feita pelo Reis, em mal estado de conservação, um Desenho a Lápis de 20X56cm do vilarejo “Parahyba do Norte”, atual João Pessoa e à esquerda grafado: Cabedelo e datada de 1861, pintada, certamente, na viagem de volta da Comissão mui provavelmente o esboço de uma aquarela a ser finalizada posteriormente.
A importância de histórica do trabalho de Reis Carvalho é inequívoca. Não há qualquer gravura representativa da cidade do Crato, anterior à sua. A Comissão tirou muitas fotografias na viagem ( tecnologia que tinha sido desenvolvida, mui recentemente, na década de 1840). Um episódio misterioso e trágico, no entanto, fez com que todo o acervo se perdesse. Capanema, na região norte do estado, nas proximidades de Granja ,embarcou roupas, aparelhos científicos , notas , apontamentos , livros e quatro álbuns fotográficos, no iate “Palpite”. Quando navegava para Fortaleza, levando consigo o valioso material, na altura de Barrinha, o barco afundou em 13/03/1861. Junto naufragou uma importante fatia da história do nosso estado. Assim, a fotografia mais antiga, denotando panoramas da nossa cidade, que eu conheça, data de 1889.
O Museu Histórico Nacional, ciente da importância do nosso pintor, produziu a exposição itinerante "Memória Cearense", com reproduções fotográficas de aquarelas e desenhos de José dos Reis Carvalho. São 32 pranchas, sendo 15 aquarelas e 17 desenhos, realizados por José dos Reis Carvalho no período de agosto de 1859 a julho de 1861, que documentam a paisagem e o cotidiano de inúmeras cidades do Ceará.Possivelmente, a maior parte dos trabalhos que foram coletados por Renato Braga no seu clássico “História da Comissão Científica de Exploração” . A saber: 1- “N.Sra. da Conceição do Outeiro”; 2-“Missões do Padre Agostinho, junto à Igreja de N. Sra. Da Conceição”; 3- “Paiol da Praia”; 4- “Matriz de N. Sra. Da Conceição na Villa de Cascavel(1859)”; 5-“N.Sra. do Ó, na Villa de Cascavel(1859); 6-“Matriz da Villa de Aracati(1859)”; 6-“Casa da Câmara e Cadeia na Cidade de Aracati(1859); 7- “Morro do Cumbe, Aracati(1859); 8-“Moinho de Vento, Aracati(1859);9- “Igreja de N. Sra. Do Rosário, Aracati(1859);10- N. Sra. Dos Prazeres, Aracati(1859);11- “Matriz da Cidade de Aracati”; 12- “Igreja do Bonfim, Aracati”; 13- “Serra do Areré, à margem esquerda do Jaguaribe”; 14- “Entrada da Caverna da Serra do Areré(1859); 15-“Estação de Carros no Sertão”; 16- “Jequi, povoação no distrito de Aracati(1859)”; 17-“Pedra Russas I (1859)”; 18- “Pedra Russas II”; 19- “Pesca das Piranhas em Russas(1859)”; 20-“Igreja Matriz na Cidade de Russas(1859)”; 21-“Tabuleiro da Areia, Russas(1859)”; 22- “Boa Vista- povoado e capela na freguesia do Riacho do Sangue(1859); 23-“Povoado de Jaguaribe-Mirim(1859)”;24-“Vila e Freguesia de Pereiro(1859)”; 25-“Boqueirão de Lavras”; 26- “Villa de S. Vicente Ferreira das Lavras da Mangabeira”; 27-“São Benedito , na Venda Grande”; 28-“N. Sra. Do Rosário, na Villa de Tauá(1860)”; 29- “Lugar chamado Fortaleza, em Sobral(1861)”; 30-“Barriga, Serra Pedregosa, a leste de Sobral(1861)”; 31- “Cerca de Caiçara ou Mourão”;32- “Cerca de Mourão furado, cerca de pau a pique, cerca de talo em pé, cerca de caiçara”; 32-“Igreja, sem referência(Figura 7)” ; 33- “Casa sem referência”; 34- “Casarões sem referência”; 35- “Pedra sem referência”; 36-“Casa com mulheres sentadas, sem referência” ; 36- “Figura humana com pilão ao canto, sem referência”.
Muito provavelmente as três pinturas presentes no Museu de Crato são totalmente desconhecidas do mundo artístico e sequer são citadas como integrantes do acervo do pintor. São estas três , também, as mais esmeradas do todo que restou da Comissão Científica.Duas aquarelas e um desenho a lápis grandes e panorâmicos das três cidades e, ao menos as aquarelas, em bom estado de conservação. O Crato possui, assim , sem que ao menos o saiba, um tesouro no seu Museu e precisa cuidar na sua preservação uma vez que tantas obras importantes foram já surrupiadas sem que se tenha tomado nenhuma providência legal no sentido de recuperá-las.
José Reis de Carvalho, pintor renomado no Império ,esmerou-se em criar a primeira gravura que se conhece da cidade de Crato. A Capital da Cultura não faz jus a seu pioneirismo. Nenhuma homenagem foi prestada ao nosso pintor. Em 2009 se comemorará o sesquicentenário da vinda da Comissão Científica Exploradora ao Cariri. O Crato pode se redimir um pouco do descaso histórico. Montemos uma programação comemorativa, instalemos aqui, em parceria com o Museu Histórico Nacional, a ”Exposição Itinerante Memória Cearense” , acoplando as três mais importantes obras de Reis, pertencentes ao nosso Museu. Inauguremos ainda uma galeria permanente com o nome do grande pintor José Reis de Carvalho. Seus olhos embevecidos fixaram a imagem mais duradoura do Crato, no Século XIX e a transferiram para a tela , nos permitindo admira-la, hoje, com aquele mesmo enleio e encanto que assaltaram a Comissão Científica ao ver desfraldar-se a verdejante chapada com suas fontes límpidas e cristalinas, banhando aqueles idos memoráveis de 1860.
J. FLÁVIO VIEIRA
4 comentários:
Zé, sem palavras...Você me deixa mudaaaa!
Que trabalho de fôlego, Zé! Parabéns
Resta ainda um mistério qeu não consegui desvendar. Como estas aquarelas chegaram ao museu do Crato. E o pior por quanto tempo permanecerão já que os furtos são frequentes. Já no ano passado desapareceu um desenho de Pedro Américo, misteriosamente, quando reuniram alguns piantores da cidade no museu. Simplesmente não deu em nada e creio que nem o BO foi feito.
Pois lhe desvendo o misterio da origem das aquarelas de Reis Carvalho no Museu Vicente Leite: foram doadas por mim, juntamente com os desenhos de Pedro Americo ( roubados ) e outros mais. A escritura publica de doaçao foi registrada no Cartorio Geraldo Macedo Lobo em 5 de setembro de 1972. Fui o idealizador, curador, fundador e doador de boa parte das obras que fizeram parte do acervo original do dito museu. Anos depois, eu ja residindo na Europa fiquei sabendo através de amigos que Sinha D Amora fez uma nova escritura de doaçao como sendo ela e Celita Vaccani as doadoras do acervo total - incrivel porem é verdadeira e feita por um cartorio oficil uma vigarice de tal grandeza. Voltando a Reis Carvalho, as aquarelas em questao faziam parte de uma grande coleçao de trabalhos deste artista que possuia a minha familia desde o tempo da Comissao Cientifica. Muitos destes ainda estao enriquecendo as paredes da minha biblioteca aqui na Italia e hoje fazem parte, juntamente com muitas outras obras de grande valor, do acervo da Fundaçao Bruno Pedrosa. A doaçao destas que hoje estao ai no Crato, juntamente com a ideia de criar o museu foi um presente meu à comunidade cratense, como esta escrito na escritura da doaçao pela qual em nenhum momento recebi nenhum centavo, nem quero, de nenhuma autoridade local. Das autoridades eu gostaria de receber so a certeza de que o museu seria sempre bem cuidade e as obras bem conservadas, porem, desgraçadamente isto nao esta acontecendo. Uma pena. Ainda sobre Reis Carvalho, comunico ao senhor que tenho aqui na minha biblioteca e arquivo grande documentaçao sobre este artista, que nasceu em 22 de abril de 1798 e era filho Antonio Reis de Carvalho e de Maria Tereza de Jesus, portugueses.
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