Quando voltares dessa ida,
trazei os rastros que abandonaste no caminho,
as saudades tricotadas num beijo de chegada.
Se vais para bem longe,
encurtai os segundos de minha espera,
solta o elástico esticado da distância.
Mulher há um vazio de odores,
teus perfumes que levaste com a brisa oeste,
trazei com as luzes da alvorada.
A distância que gera tempo,
não deixai que leve uma gestação humana,
apenas que brote no lapso de uma flor.
O amor não é medida de intervalos,
é chama queimando esquecimentos,
um salto por sobre o horizonte do olhar.
O amor é feito de você,
cada partícula um Aleph de teu ser,
o calor agita micelas,
realizado de todas promessas.
Quando fostes com teu olhar de volta,
aquietei-me na estação de embarque,
pois no vácuo os pulmões não respiram.
A mancha de vinho da mesa tinta,
pinta, apaga os tecidos da madeira,
transforma variedade em corpo unicolor.
No copo minha impressões digitais,
revelam o culpado das aberturas espaciais,
o temporizador das indiferenças diárias.
trazei os rastros que abandonaste no caminho,
as saudades tricotadas num beijo de chegada.
Se vais para bem longe,
encurtai os segundos de minha espera,
solta o elástico esticado da distância.
Mulher há um vazio de odores,
teus perfumes que levaste com a brisa oeste,
trazei com as luzes da alvorada.
A distância que gera tempo,
não deixai que leve uma gestação humana,
apenas que brote no lapso de uma flor.
O amor não é medida de intervalos,
é chama queimando esquecimentos,
um salto por sobre o horizonte do olhar.
O amor é feito de você,
cada partícula um Aleph de teu ser,
o calor agita micelas,
realizado de todas promessas.
Quando fostes com teu olhar de volta,
aquietei-me na estação de embarque,
pois no vácuo os pulmões não respiram.
A mancha de vinho da mesa tinta,
pinta, apaga os tecidos da madeira,
transforma variedade em corpo unicolor.
No copo minha impressões digitais,
revelam o culpado das aberturas espaciais,
o temporizador das indiferenças diárias.
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