TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sábado, 27 de outubro de 2007

Poesia VIVA Poesia, com Wilson Bernardo


No Sesc, momentos anteriores ao show da celebrada cantora, registrei ensaio poético com o nosso Wilson Bernardo. Ame-o ou deixe-o.

3 comentários:

Dihelson Mendonça disse...

Wilson Bernardo, grande homem!
Poeta reciclado e reciclador, demônio original, transforma excrementos em poesia. Ora talvez oral sádico, talvez anal sádico.

Resvala a língua na miséria urbana, lambe o esterco que os homens vomitam, jorra torrentes de palavras tórridas, pestilentas e cortantes, para desconstruir a fachada social que nunca foi construída, mudar o que não existe, preencher o elo entre a palavra clássica e o lixo das idéias, sem ser petulante ou se inserir na mediocridade...

Ama a paz enfadonha dos suicidas, buscando a solução que nunca foi encontrada para a existência.

Sua língua ágil percorre as amarras do tempo, devorando conceitos, idéias, esteriótipos e preconceitos singulares.

Mas seu coração ainda é puro e sublime! Na aparente lava que jorra de sua boca, e dos seus poemas por entre palavras dilacerantes cuidadosamente sobrepostas, vê-se um homem que ama a vida e deseja um mundo melhor.

Bernardo, és homem, és poeta...
És singular.


Um grande abraço.
Dihelson Mendonça

jflavio disse...

Wilson Bernardo tem a vida toda dedicada à arte. Poeta Marginal : ele é o nosso Chacal. Grande Wilson, imortalizado neste vídeo fenomenal do nosso Salatiel.

Domingos Barroso disse...

Lembrei-me de Bukowiski.