Dom João VI – Abertura dos Portos
Óleo sobre tela – Antônio Baeta (1907) – Acervo da Associação Comercial da Bahia
Continua repercutindo - na mídia, instituições governamentais e privadas, nas diversas camadas sociais do Brasil - as comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao nosso País.
A Rede Globo de Televisão está produzindo importante documentário sobre este evnto. A matéria deverá ir ao ar no próximo mês de março. A Rede Globo esteve no Secretariado da Casa Imperial do Brasil (*) entrevistando o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança. Na ocasião, o Chefe da Casa Imperial do Brasil, sintetizou a saga desse episódio histórico rememorando, entre outras coisas, o abaixo, que transcrevemos pela seriedade, objetividade, elegância e profundidade de síntese:
Quantas transformações benéficas nascem de situações conturbadas e sofridas? Os perigos, ameaças e incertezas são muitas vezes a véspera de épocas auspiciosas e de glória.
Em
Coube ao Príncipe Regente de Portugal, futuro D. João VI, com profundo senso da História, sagacidade estratégica e sabedoria política, subtrair-se ao funesto curso dos acontecimentos na Europa. Sua decisão de transferir para o Brasil a capital, deslocou o centro geográfico e político do Reino, deixando Napoleão desconcertado em seus planos hegemônicos.
A vinda do Príncipe Regente, juntamente com a Corte, inaugurou uma nova, profícua e decisiva fase da existência do nosso querido País. Na verdade, realizava ele um já maturado plano da monarquia lusa, de para aqui transferir a capital do Império português, cujos domínios se estendiam à África e cujos contrafortes chegavam à Ásia.
As desventuras da ofensiva napoleônica acabaram por apressar a realização desse plano, tão benéfico para o Brasil. O descortínio que orientou o monarca e sua corte na qual se contavam brilhantes homens de Estado, de cultura, de categoria social – revigorou infindos aspectos da vida e da organização da antiga colônia, dando-lhe os primeiros contornos de um grandioso império”.
Um comentário:
Sobre Dom Luiz de Orleans e Bragança reproduzo algumas informações tiradas do site
www.promonarquia.org.br:
Dom Luiz de Orleans e Bragança - atual Chefe da Casa Imperial do Brasil - é primogênito e herdeiro dinástico do Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981;é neto de Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921) - cognominado o Príncipe Perfeito; bisneto da Princesa Isabel a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II.
Nascido em 6 de junho de 1938, foi batizado com o nome de Luiz Gastão Maria José Pio de Orleans e Bragança.
Fez os estudos secundários em parte no Paraná, onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Rio de Janeiro, no Colégio Santo Inácio da Companhia de Jesus. Cursou depois o Colégio Universitário, em Paris, e foi concluir seus estudos na Universidade de Munique, onde cursou Química.
Dom Luiz vem presidindo regularmente congressos e eventos de monarquistas realizados em diversas regiões do País, impressionando sempre seus auditórios pela profundidade, clareza e palpitação dos conceitos que emite.
Tem também viajado regularmente ao Exterior, proferindo conferências na Europa e nos Estados Unidos para públicos escolhidos e participando de eventos comprometidos com a sustentação dos valores tradicionais.
Falando fluentemente três idiomas - o português, o francês e o alemão - e entendendo ainda o castelhano, o inglês e o italiano, Dom Luiz é senhor de sólida cultura, alicerçada em leituras sérias e prolongadas, especialmente de assuntos históricos e sociológicos, assim como no contato com a realidade viva da nação.
Católico ardoroso e por isso mesmo infenso a todas as formas de socialismo, atuou desde jovem, com o vivo incentivo de seu Pai, em prol dos princípios fundamentais da Civilização Cristã, atividade esta a que continua a consagrar suas disponibilidades de tempo.
Ultimamente Dom Luiz tem dedicado um pouco do seu tempo à composição de memórias, nas quais vai registrando, a par de suas inúmeras recordações, comentários e juízos acerca dos acontecimentos e transformações que acompanhou em meio século de vida adulta. Tais escritos são aguardados com muito interesse por quantos o conhecem.
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