A mídia - francamente simpática ao Coronel Chávez (isso...isso...isso...) - está transformando o presidente da Venezuela em herói, pela recente libertação de 02 (duas) reféns, que integravam o grupo de outras 770 (setecentos e setenta) pessoas que as FARC ainda mantêm sequestradas(algumas há mais de 10 anos). Para uma análise crítica sobre o petulante Chávez (Por que nó te callas?) leiam a notícia abaixo, publicada (e traduzida) do jornal "El Universal" de Caracas:
Operários da PDVSA, a estatal venezuelana do petróleo, trocama imagem de N.Sra. de Coromoto(Padroeira da Venezuela) pelo busto do guerrilheiro Che Guevara
Busto de Che Guevara substitui imagem de Nossa Senhora
Noticia “El Universal” de Caracas, que em Maracaibo, segunda cidade da Venezuela, o governo estatizou o Hospital Nuestra Señora de Coromoto, nome da milagrosa Padroeira da Venezuela, cuja imagem ficava na entrada do edifício. A direção foi entregue a uma gerência da estatal do petróleo PDVSA, cujos recursos são manipulados por Chávez a seu bel prazer. Chávez mudou o nome do estabelecimento para Hospital Che Guevara, ordenando a retirada da imagem de Nossa Senhora de Coromoto e sua substituição por um busto do Che!
Chávez chama Cardeal de “palhaço imperialista”
Ainda segundo “El Universal” de Caracas, a Igreja Católica de Honduras protestou pelos insultos de Chávez que disse a respeito do Cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga: “é outro papagaio a mais, agora vestido de Cardeal. Quer dizer, outro palhaço imperialista.” O fato se deu logo depois que o prelado declarou que o mandatário venezuelano “sente-se como um deus e com direito a atropelar todas as demais pessoas com uma soberba que já se viu na história de outros ditadores.”
A exemplo de Fidel Castro, que no início de sua revolução usava medalhinha no pescoço para enganar os incautos, Hugo Chávez percorre o mesmo caminho. Ele se apresenta o quanto pode como católico e amigo da Igreja, a fim de iludir a população venezuelana. Seu conselheiro era (ou ainda é) o sacerdote jesuíta espanhol Pe. Jesús Aguirre, professor de Comunicação na Universidade Católica Andrés Bello, de Caracas.
Por ocasião do fracassado golpe intentado contra ele em 2002, foi graças à interferência episcopal, entre outras, que Chávez conseguiu retomar as rédeas do poder. Mas, a exemplo de Fidel, à medida que progride a sua revolução socialista, Chávez vai sendo gradualmente obrigado a mostrar a sua verdadeira face. Dois fatos eloqüentes nesse sentido deram-se nestes últimos dias.
Por ocasião do fracassado golpe intentado contra ele em 2002, foi graças à interferência episcopal, entre outras, que Chávez conseguiu retomar as rédeas do poder. Mas, a exemplo de Fidel, à medida que progride a sua revolução socialista, Chávez vai sendo gradualmente obrigado a mostrar a sua verdadeira face. Dois fatos eloqüentes nesse sentido deram-se nestes últimos dias.
Busto de Che Guevara substitui imagem de Nossa Senhora
Noticia “El Universal” de Caracas, que em Maracaibo, segunda cidade da Venezuela, o governo estatizou o Hospital Nuestra Señora de Coromoto, nome da milagrosa Padroeira da Venezuela, cuja imagem ficava na entrada do edifício. A direção foi entregue a uma gerência da estatal do petróleo PDVSA, cujos recursos são manipulados por Chávez a seu bel prazer. Chávez mudou o nome do estabelecimento para Hospital Che Guevara, ordenando a retirada da imagem de Nossa Senhora de Coromoto e sua substituição por um busto do Che!
Chávez chama Cardeal de “palhaço imperialista”
Ainda segundo “El Universal” de Caracas, a Igreja Católica de Honduras protestou pelos insultos de Chávez que disse a respeito do Cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga: “é outro papagaio a mais, agora vestido de Cardeal. Quer dizer, outro palhaço imperialista.” O fato se deu logo depois que o prelado declarou que o mandatário venezuelano “sente-se como um deus e com direito a atropelar todas as demais pessoas com uma soberba que já se viu na história de outros ditadores.”
Até quando o povo venezuelano, tradicionalmente católico, vai ter que agüentar as bofetadas de Chávez?
Um comentário:
Depois que postei esta nota recebi - via e-mail - a mensagem abaixo:
"Não surpreendeu nem um pouco a atitude grosseira do falastrão Chávez, quando, ao lado de vários chefes de Estado, pôs-se a desancar o ex-presidente do conselho de ministros espanhol, Aznar, impedindo o atual, Zapatero, de exercer o direito da palavra. O sujeito é um fruto típico da América Latina, sempre um campo apropriado à disseminação da praga da demagogia, devido, entre outros problemas, ao baixo nível de capital humano, à falta de saudável representatividade democrática, ao patrimonialismo entranhado em seu sangue e ao desrespeito ao princípio federativo da subsidiariedade. Somando tudo isso, é fácil perceber porque a região parece uma imensa poça de água parada, onde o mosquito da dengue demagógica encontra todas as condições para proliferar.
Chávez, Morales, Rodrigues e Ortega, entre outros, são transmissores de um novo tipo de dengue - a verborrágica ou logorréica, que se manifesta por uma necessidade incontida de falar, embora sem qualquer preocupação quanto ao que, onde e para quem se está a falar... Não há tylenol capaz de contê-los. Por isso, aquele cállate que o habitualmente comedido rei da Espanha dirigiu ao neoditador venezuelano soou como boa música aos ouvidos de todos os que, em qualquer canto do mundo, para além de suas preferências ideológicas, prezam a compostura. O elemento precisava mesmo de uma trava à sua verbiagem, mesmo que isto não vá melhorar o seu comportamento, para lembrar ao mundo que há atitudes incompatíveis com chefes de Estado. O rei o fez por nós.
Ubiratan Iorio, economista"
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