Minha aldeia, meus duendes,
minhas ninfas, meus sátiros,
minhas sacerdotisas, meus bruxos
eu vos amo como idolatro
essa taça de vinho.
Beijo vossos olhos,
lavo vossos pés,
resguardo em vosso útero
minhas sandices e minha pureza.
Minha aldeia, meus trovadores,
minhas musas demoníacas,
meus amáveis fantasmas
eu vos amo como degustare
essa taça de vinho.
Afago vossos cílios,
assopro vossos ciscos,
vossas lágrimas, minhas lágrimas.
Minha aldeia, meu céu nublado,
minhas nuvens oníricas, meu sol lameiro
eu vos amo como me enfraqueço
diante da força dessa taça de vinho.
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