Nos últimos dias uma crise de alta gravidade explodiu na Bolívia, a partir da eclosão de uma onda de violentos protestos contrários à decisão do presidente Evo Morales de cortar os repasses para os departamentos (espécies de unidades da federação) do dinheiro obtido com impostos sobre gás e petróleo, visando viabilizar uma pensão para os idosos do país. Os departamentos argumentam que são responsáveis pela produção da maior parte das commodities que geram o imposto e, por isso, deveriam ser mais beneficiados por eles, para que possam investir na melhoria da condição de vida de suas populações.
Os protestos também são contra a nova Constituição, cujo texto foi aprovado no fim do ano passado sem o apoio da oposição. O texto da Carta Magna dá mais poder aos indígenas bolivianos - que representam 60% da população do país, de acordo com o último censo - e confirma a nacionalização dos recursos naturais. A Constituição ameaça os negócios e as elites agrárias do departamento de Santa Cruz - onde vive 25% da população boliviana. As propostas para limitar as posses de terra e promover a reforma agrária provocaram fortes reações dos latifundiários locais. Para que entre em vigor, o texto ainda precisa ser aprovado em um referendo, que foi convocado por Evo Morales para dezembro.
A crise boliviana, como não poderia deixar de ser, tem sido acompanhada atentamente por toda por todos os líderes da América Latina.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que usaria a "intervenção armada no país", caso a oposição tente derrubar o presidente boliviano. Em seguida, o chefe das Forças Armadas da Bolívia, general Luis Trigo, disse ser contra a "ingerência" estrangeira no país.
Já o presidente equatoriano, Rafael Correa, expressou neste sábado, 13, seu total respaldo ao chefe de Estado boliviano, Evo Morales, e disse que a América Latina não permitirá que a região se transforme nos "Balcãs". Correa criticou, ainda, a oposição boliviana, qualificando-a de "minoria separatista e oligarca" que resiste à transformação social, política e econômica que Morales promove no país.
Por sua vez, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse que levará uma mensagem de apoio à democracia na Bolívia, para a reunião da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que na segunda-feira analisa no Chile a situação política desse país.
Por fim, neste domingo, 14, o governo da Bolívia elevou para cerca de 30 o número de pessoas que morreram no confronto armado entre civis ocorrido na quinta-feira na região de Pando, que se encontra em estado de sítio. A maioria dos mortos, segundo o governo, é camponeses que foram "massacrados" e "crivados de balas" por pessoas que pertencem à Prefeitura de Pando, cujo titular é o opositor Leopoldo Fernández.
Os protestos também são contra a nova Constituição, cujo texto foi aprovado no fim do ano passado sem o apoio da oposição. O texto da Carta Magna dá mais poder aos indígenas bolivianos - que representam 60% da população do país, de acordo com o último censo - e confirma a nacionalização dos recursos naturais. A Constituição ameaça os negócios e as elites agrárias do departamento de Santa Cruz - onde vive 25% da população boliviana. As propostas para limitar as posses de terra e promover a reforma agrária provocaram fortes reações dos latifundiários locais. Para que entre em vigor, o texto ainda precisa ser aprovado em um referendo, que foi convocado por Evo Morales para dezembro.
A crise boliviana, como não poderia deixar de ser, tem sido acompanhada atentamente por toda por todos os líderes da América Latina.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que usaria a "intervenção armada no país", caso a oposição tente derrubar o presidente boliviano. Em seguida, o chefe das Forças Armadas da Bolívia, general Luis Trigo, disse ser contra a "ingerência" estrangeira no país.
Já o presidente equatoriano, Rafael Correa, expressou neste sábado, 13, seu total respaldo ao chefe de Estado boliviano, Evo Morales, e disse que a América Latina não permitirá que a região se transforme nos "Balcãs". Correa criticou, ainda, a oposição boliviana, qualificando-a de "minoria separatista e oligarca" que resiste à transformação social, política e econômica que Morales promove no país.
Por sua vez, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse que levará uma mensagem de apoio à democracia na Bolívia, para a reunião da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que na segunda-feira analisa no Chile a situação política desse país.
Por fim, neste domingo, 14, o governo da Bolívia elevou para cerca de 30 o número de pessoas que morreram no confronto armado entre civis ocorrido na quinta-feira na região de Pando, que se encontra em estado de sítio. A maioria dos mortos, segundo o governo, é camponeses que foram "massacrados" e "crivados de balas" por pessoas que pertencem à Prefeitura de Pando, cujo titular é o opositor Leopoldo Fernández.
Imagem e dados captados do sítio www.terra.com.br
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