TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

domingo, 14 de setembro de 2008

O CALDEIRÃO, Ensaio Fotográfico.

O CALDEIRÃO DA SANTA CRUZ DO DESERTO.
Segundo o articulador cultural Jackson Bantim, acontece hoje a romaria ao Sítio Caldeirão.

Este ensaio fotográfico é uma viagem imaginária ao Caldeirão. Sua concepção é pura ficção. O autor apenas se permitiu mergulhar na atmosfera que o lugar visitado transpira e inspira. Crato, Caldeirão, setembro de 2008.

Sabe-se que Foi um dos movimentos messiânicos que surgiu nas terras do Crato, Ceará.
A comunidade era liderada pelo paraibano de Pilões de Dentro, José Lourenço Gomes da Silva, mais conhecido por Beato José Lourenço. No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade e recebiam uma quota da produção. A comunidade era pautada no trabalho, na igualdade e na Religião.

Sem a proteção de Padre Cícero que falecera em 1934, a fazenda foi invadida, destruída e os sertanejos divididos, ressurgindo novamente pela mata em uma nova comunidade. O caldeirão foi destruído pela primeira vez em 1936, mas o massacre propriamente dito, só veio a ocorrer em 1937 invadida novamente, dessa vez por terra e pelo ar, quando aconteceu um grande massacre, com oficiais 400 mortos. Assim descreve-se na Wikipédia.

Caminhos que levam ao Caldeirão

Cachorros brancos, guardiões das almas dos fiéis.

Outros tempos... a mesma fé!

Flâmula dos Cavaleiros da Santa Cruz do Deserto, que refizeram a caminha do Beato ao seu último refúzio.

Cenas cotidianas no Caldeirão, assim era!

O figurino instiga o passado.

Um mergulho no tempo!

Fotos: Pachelly Jamacaru
"expressamente proibido o uso
deste material fotográfico
sem a autorização do autor."

3 comentários:

socorro moreira disse...

Imagens lindas , lindas, lindas !
Pasmei !


Beijo

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Pachelly: sem tirar e nem por. Sem excluir qualquer primazia nesta fotos, pois o Caldeirão é um todo. Mas como um medíocre do cotidiano, voltei-me para aquela foto em preto e branco. Que circunvoluções são aquelas no corpo daquela porca? São apenas sombras que a lente revelou ou um fenômeno surrealista para os apreciadores de suas belas fotos?

Pachelly Jamacaru disse...

Zé, foi ela quem me atiçou à curiosidade. É uma porca enorme que estava com suas crias, acho esteve gorda demais e sofreu um processo de emagrecimento que lhe gerou todo o surrealismo que você bem expressou. Serviu para o impressionismo da fotografia em si e eu mesmo achei no conjunto
um sur-místico de imagem!
Abraço rapaz!