No dia seguinte às eleições comemorar resultados positivos faz parte da disputa. É um momento especialmente humano. Uma disputa eleitoral envolve sacrifício pessoal do candidato e de sua militância, acusações, ataques a reputações, boas tiradas e todo este efeito se projetando nas urnas. Aí, então, a contabilidade dos votos se torna a democracia representativa. E será assim que, no dia seguinte às comemorações, tudo voltará ao “normal”.
O governo governa e o povo reclama dos eleitos. Até novas eleições. No meio vem toda aquela enxurrada de corrupção, má administração, traições de promessas, abandono de princípios e o jogo jogado que não tem a mesma natureza do jogo de azar. É jogo dirigido, com ganhadores já definidos no financiamento do candidato e nos acordos do cotidiano das administrações.
No dia seguinte as manchetes abrirão com a vitória dos candidatos dos jornais. Blogs e sítios, financiados por candidatos, também comemorarão. Claro que existem os perdedores, mas neste caso as manchetes serão mais sutis, transformarão derrota numa vitória subentendida e subjetiva. No dia seguinte a realidade será a de sempre: a democracia representativa e não a democracia real e direta.
A condição primária para uma democracia real e direta será a disposição da sociedade e da política de abrirem as entranhas das disputas de classes sociais. Como sabemos as classes sociais se territorializam. E toda política pública só pode acontecer num território. Assim é que o Bairro da Batateira irá disputar melhorias com bairros das classes médias tradicionais da cidade. Do mesmo modo é que a evolução política se torna mais objetiva e clara, pois cada vez mais cada indivíduo, nesta construção da política real, terá maior certeza dos objetivos do seu território e saberá conduzir o dia-a-dia com maior resultado.
A condição secundária da democracia direta e real é a criação de novas instituições. Mesmo que sejam próximas das instituições formais como a câmara de vereadores e a prefeitura. Mas é preciso que reuniões em assembléias com decisões e deliberações, que o voto plebiscitário, entre outros mecanismo como conselhos temáticos, debates e audiências públicas se tornem veio da implantação e implementação das políticas públicas.
O governo governa e o povo reclama dos eleitos. Até novas eleições. No meio vem toda aquela enxurrada de corrupção, má administração, traições de promessas, abandono de princípios e o jogo jogado que não tem a mesma natureza do jogo de azar. É jogo dirigido, com ganhadores já definidos no financiamento do candidato e nos acordos do cotidiano das administrações.
No dia seguinte as manchetes abrirão com a vitória dos candidatos dos jornais. Blogs e sítios, financiados por candidatos, também comemorarão. Claro que existem os perdedores, mas neste caso as manchetes serão mais sutis, transformarão derrota numa vitória subentendida e subjetiva. No dia seguinte a realidade será a de sempre: a democracia representativa e não a democracia real e direta.
A condição primária para uma democracia real e direta será a disposição da sociedade e da política de abrirem as entranhas das disputas de classes sociais. Como sabemos as classes sociais se territorializam. E toda política pública só pode acontecer num território. Assim é que o Bairro da Batateira irá disputar melhorias com bairros das classes médias tradicionais da cidade. Do mesmo modo é que a evolução política se torna mais objetiva e clara, pois cada vez mais cada indivíduo, nesta construção da política real, terá maior certeza dos objetivos do seu território e saberá conduzir o dia-a-dia com maior resultado.
A condição secundária da democracia direta e real é a criação de novas instituições. Mesmo que sejam próximas das instituições formais como a câmara de vereadores e a prefeitura. Mas é preciso que reuniões em assembléias com decisões e deliberações, que o voto plebiscitário, entre outros mecanismo como conselhos temáticos, debates e audiências públicas se tornem veio da implantação e implementação das políticas públicas.
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