Não temo a morte,
mas me levanto assustado
com aquela rãzinha de madrugada.
Rãzinha silenciosa fez do banheiro
sua legítima morada.
Um dia cresce,
pega os filhotes
e parte.
Não temo a morte,
mas o que será da minha existência
sem aquela rãzinha taciturna
que fez do banheiro seu palácio.
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