Não me peça para olhar o feijão no fogo
quando escrevo.
Desgraça feita.
Tantos pensamentos enlouquecidos
saindo pela sujeira das minhas unhas.
Nem o forte cheiro de feijão queimado
desperta do vício predileto minha alma.
O tempo não passa para os versos -
enquanto a água do feijão some
e a fumaça sobe.
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