Para que cálculos,
se o tempo é inimigo de todo plano?
A lua meio de branco
pede três versos.
Na abóbada cinzenta
Quem os ecreveria?
Por entre braseiros de lanternas
e prédios de labirintos
arrastam-se escravos de mercadorias.
O "dançarino nu entre os alfanjes"
na outra margem do lago põe perfume.
Seu rosto pálido pronto para o encontro.
Por que aguardar os seus favores
se é sempre possível o desencanto?
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