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quinta-feira, 7 de maio de 2009

"O pior da crise já passou".

Não, essa frase não é do Lula. Nem de ninguém de um partido de esquerda. 

É do presidente do Itaú-Unibanco... 


Press-release do Secovi:

"Para Roberto Setubal, do Itaú Unibanco,
pior da crise já passou

 
Ao participar de encontro no Secovi-SP, empresário avaliou
que mudança na caderneta de poupança é inevitável
 
Durante evento realizado nesta quinta-feira, 7/5, na sede do Secovi-SP, o presidente executivo do Itaú Unibanco S/A, Roberto Setubal, afirmou que o pior da crise já passou, especialmente no Brasil. “Lá fora a situação é mais complicada, mas a possibilidade de desastre está afastada”, disse o empresário, em palestra realizada no âmbito do programa Olho no Olho, do Sindicato.
 
Setubal fez uma radiografia do atual cenário econômico brasileiro e mundial, destacando aspectos da crise financeira internacional, a política local de juros e o estado de liquidez do mercado brasileiro. “Estou relativamente otimista de que o Brasil vai retomar o nível de crescimento”, afirmou o empresário, prevendo, porém, que a expansão do Produto Interno Bruno (PIB) será inferior à que vinha sendo registrada antes da crise. “Uma taxa de 3% é bastante possível e, à medida que a economia mundial crescer, poderemos chegar a 4% ou 5%.” Nesse cenário de expansão e de juros declinantes, frisou o presidente do Itaú Unibanco, o setor imobiliário, que trabalha focado no longo prazo, tende a crescer muito.
 
Na avaliação do presidente do Itaú Unibanco, a situação do País é mais confortável que a do exterior, porque os fundamentos da nossa economia – contas públicas, inflação, etc – são mais sólidos, ao contrário do ocorrido em crises passadas. “Além disso, não dependemos tanto de exportações, como outras economias do mundo”, disse.   
 
O presidente do Secovi-SP, João Crestana, enfatizou a importância de os bancos privados se prepararem para atuar no novo mercado imobiliário – imóveis com valores inferiores a R$ 150 mil. “Esse mercado, até então intocado, tem tudo para se desenvolver, em face do programa governamental ‘Minha Casa, Minha Vida’. E os bancos devem estudar como atender ao segmento com renda familiar de seis a sete salários mínimos, oferecendo produtos adequados para essa faixa”. 

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