A história parece que possui mesmo o nexo marxista de se repetir como farsa. Ao que tudo indica, a América Latina, mais particularmente a América do Sul, parece não ter assimilado tais lições da História que não se encontram, necessariamente, em livros didáticos ou em trabalhos acadêmicos. A prova disso é o caso da Venezuela sob a batuta de Hugo Chávez. O fanfarrão caribenho representa o perfil do novo caudilho latino-americano ao reproduzir, sob nova roupagem, os complexos, os traumas, as frustrações e as neuroses dos tiranos já conhecidos como Stalin, Mao Tsé Tung, Pol Pot, Saddan Houssein e Robert Mugabe.
Em nome do povo, da nação, dos pobres, dos marginalizados, dentre outras vítimas, esses senhores desprezaram qualquer tipo de razoabilidade democrática que propiciasse o diálogo com as oposições políticas, com a diversidade de idéias e o pluralismo político. Para o ditador, não importando de onde venha, todo o arcabouço que encerra o teor civilizador da política parece restrito ao espírito de vingança e revanche contra ‘séculos de opressão', pois não há espaço para instituições, regramentos, limites e sobretudo para contraditórios.
Ademais, Chávez não pode ser comparado, ao contrário do que pensa a mal informada esquerda brasileira, a qualquer liderança popular latino-americana como Zapata, Sandino ou Martí, pois estes eram homens de princípio, não oportunistas vulgares. Chávez, por seu turno, é a versão tropical fascista de um Idi Amin Dada, (foto ao lado) que encontra solo fértil para seus delírios justamente por faltar a noção básica de autonomia dos indivíduos como seres pensantes.
Dignidade que é trocada pelo discurso fácil, pelo imediatismo econômico, pela docilidade e submissão daqueles que, por nunca terem tido a oportunidade de se constituírem seres humanos na acepção da palavra, tornam-se ‘cidadãos' de um projeto político de restrição de suas próprias vidas.
Em nome do povo, da nação, dos pobres, dos marginalizados, dentre outras vítimas, esses senhores desprezaram qualquer tipo de razoabilidade democrática que propiciasse o diálogo com as oposições políticas, com a diversidade de idéias e o pluralismo político. Para o ditador, não importando de onde venha, todo o arcabouço que encerra o teor civilizador da política parece restrito ao espírito de vingança e revanche contra ‘séculos de opressão', pois não há espaço para instituições, regramentos, limites e sobretudo para contraditórios.
Ademais, Chávez não pode ser comparado, ao contrário do que pensa a mal informada esquerda brasileira, a qualquer liderança popular latino-americana como Zapata, Sandino ou Martí, pois estes eram homens de princípio, não oportunistas vulgares. Chávez, por seu turno, é a versão tropical fascista de um Idi Amin Dada, (foto ao lado) que encontra solo fértil para seus delírios justamente por faltar a noção básica de autonomia dos indivíduos como seres pensantes.
Dignidade que é trocada pelo discurso fácil, pelo imediatismo econômico, pela docilidade e submissão daqueles que, por nunca terem tido a oportunidade de se constituírem seres humanos na acepção da palavra, tornam-se ‘cidadãos' de um projeto político de restrição de suas próprias vidas.
4 comentários:
Armando
Como uma pessoa pode ser a versão tropical de uma outra que já é tropical?
Murício:
Também eu me questionei. Mas, como você pode ver, esta matéria foi transcrita da fonte citada no final e fui obrigado a respeitar o título original.
Mas a que a semelhança existe, lá isso é verdade...
Concordo com a semelhança e agradeço a explicação.
Caros Maurícios e Armando: a política não se encontra numa pessoa. A política não é das pessoas. Ela só existe quando entre pessoas. Ela é externa à pessoa. Portanto nenhuma semelhança, nem como farsa, entre as políticas que estas lideranças representaram. Apenas funciona como emoção fla x flu. Aliás o erro já começa em querer afastar Chavez de uma possível comparação, de personagens politica, social e historicamente imcomparáveis: Marti, Sandino e Zapata. Como propaganda antes Chavez funciona, inclusive pelas sucessivas postagens do papagaio no ombro dele à moda pirata. Óbvio não?
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