Pedreiro morre após cair de prédio em Sobral
O operário estaria sem o equipamento de segurança no momento do acidente
02 Out 2009 - 16h41min
Um pedreiro morreu após cair do terceiro andar de um prédio em construção em Sobral, município a 230 quilômetros de Fortaleza (Região Norte). Segundo informações do mestre de obras, José Gerardo da Mota, 48 anos, estava sem equipamento de segurança no momento do acidente. O operário ainda foi conduzido por uma equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e faleceu no local.
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Chamava-se José.
José Gerardo. Pedreiro de profissão.
A sexta-feira, 2 de outubro, começara como uma sexta-feira qualquer.
Por volta do meio-dia a grande maioria dos brasileiros assistia em casa, pela televisão, a escolha da cidade que iria sediar os jogos olímpicos de 2016.
Mas o que esse fato mudaria na vida de José?
Em determinada hora, José ouviu o conhecido som-assovio (Brasillllllllll) da Rede Globo confirmando: ganhamos mais uma.
Naquele instante, o sol ardia no rosto precocemente envelhecido do pedreiro. Limpou o suor com a mão calejada.
– Amanhã é sábado (deve ter pensado ele) o sol só me atazana na parte da manhã.
E relembrou que ao meio dia do sábado receberia os 175 reais das horas trabalhadas durante a semana e iria para casa, onde o aguardava a mulher e a ruma de filhos.
Teria a tarde do sábado para fazer reparos na humilde casa onde residia. E um domingo monótono, mas livre do peso das latas de massa e dos tijolos.
O destino, no entanto, tinha outros planos para José.
A boa altura do solo, em cima de um andaime, José deu um vacilo. Fatal.
Sem equipamentos de segurança, José sentiu a sensação de um vôo raso em direção ao chão.
Suas últimas imagens, entremeadas de dor, foram visões dos seus companheiros correndo para socorrê-lo. Não adiantou. Na construção que ajudava a erguer, José sentiu a vida findar-se.
Neste sábado, os despojos mortais de José Gerardo da Mota serão devolvidos a terra.
Chamava-se José.
José Gerardo. Pedreiro de profissão.
A sexta-feira, 2 de outubro, começara como uma sexta-feira qualquer.
Por volta do meio-dia a grande maioria dos brasileiros assistia em casa, pela televisão, a escolha da cidade que iria sediar os jogos olímpicos de 2016.
Mas o que esse fato mudaria na vida de José?
Em determinada hora, José ouviu o conhecido som-assovio (Brasillllllllll) da Rede Globo confirmando: ganhamos mais uma.
Naquele instante, o sol ardia no rosto precocemente envelhecido do pedreiro. Limpou o suor com a mão calejada.
– Amanhã é sábado (deve ter pensado ele) o sol só me atazana na parte da manhã.
E relembrou que ao meio dia do sábado receberia os 175 reais das horas trabalhadas durante a semana e iria para casa, onde o aguardava a mulher e a ruma de filhos.
Teria a tarde do sábado para fazer reparos na humilde casa onde residia. E um domingo monótono, mas livre do peso das latas de massa e dos tijolos.
O destino, no entanto, tinha outros planos para José.
A boa altura do solo, em cima de um andaime, José deu um vacilo. Fatal.
Sem equipamentos de segurança, José sentiu a sensação de um vôo raso em direção ao chão.
Suas últimas imagens, entremeadas de dor, foram visões dos seus companheiros correndo para socorrê-lo. Não adiantou. Na construção que ajudava a erguer, José sentiu a vida findar-se.
Neste sábado, os despojos mortais de José Gerardo da Mota serão devolvidos a terra.
Armando Rafael
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