Acordo Irã, Turquia e Brasil
O Presidente Lula foi, sozinho, ao Irã. Trabalhou o dia todo com os chefes políticos e do governo iraniano e, no anoitecer, saiu o acordo. O Premier da Turquia, que não tinha acompanhado o Presidente Brasileiro, embarcou para o Irã e no amanhecer desta segunda feira o acordo estava terminado.Teve de tudo. A tradicional grosseria americana através dos seus grandes jornais como o Washington Post: "A insistência dos líderes brasileiro e turco em negociar com esses bandidos é parcialmente devido a suas ambições de demonstrar que são líderes de potências globais emergentes capazes de desafiar os Estados Unidos".
A grande imprensa brasileira vacilou muito, especialmente em dois sentidos: não valorizar as ações do governo Lula ou medo, pura e simples, de ser grande e se ombrear aos humores do império. Apenas têm o sentimento medular do que ameaça o jornal americano em seu editorial.
Não tem novidade alguma em Israel mostrar ceticismo, isso é o natural, especialmente para seus governos nacionalistas de direita, que precisam do conflito com as nações do Oriente Médio para sustentar um dos governos mais odientos da modernidade. O comportamento do Acordo no futuro não há de ser diferente de qualquer acordo em que exista uma tensão adrede construída: o controle da energia nuclear apenas por algumas nações.
A novidade mesmo é que o Governo Brasileiro percebeu a dimensão do seu próprio país. E custa para muita gente, com graduações e pós-graduações, compreender que a história é mudança e que a cautela além de uma boa prática pode ser, também, o escudo dos covardes e daqueles com a síndrome da subordinação.
Anáguas ao mar
Um filme de 1959 sobre a guerra no pacífico chamava-se, em Português: Anáguas a Bordo. Título que, por semelhança, lembra aquelas manchas de petróleo sobre a superfície de um dos mares mais queridos do mundo. O azul do mar das Caraíbas, ou do Golfo do México.O argumento: as grandes multinacionais estão “c e andando” para a humanidade e a natureza. Como se pode ter uma abordagem do problema e não se ter solução para o erro desta abordagem. Olhe que estamos falando da “British Petroleum” uma das empresas com maior “experiência” em exploração de petróleo em águas profundas.
Procura-se o Titanic do James Cameron e o riso pálida de Sigourney Weaver dando lições de moral ao terceiro mundo. Sabe o que a BP disse quando o líder maior dos americanos explicitou que pagariam o prejuízo provocado ao meio ambiente e à sociedade americana: pagaremos o que acharmos justo.
Um comentário:
E a dor e provável desespero das hostes da ave de bico longo e plumagem brasileira, os "tucanos"? Logo eles que chegaram ao ponto de se calar quando o embaixador brasileiro foi obrigado a tirar os sapatos para ser revistado ao entrar nos "states"...
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