TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sábado, 1 de maio de 2010

Poesia fraternal

Enrosca na pele
Tatua a alma
Terce com agulhas de veludo
O brilho na face
Atira com sopros
Cócegas na vida
Assim constrói
Entre olhos de carrossel flutuante
Uma rede aconchegante de lua
Um tempero de sol
A poesia nua
Poesia guardada com cuidado
Para resguardar a cor
Do som do tambor
E a leveza das nuvens
Eis nosso buquê escorpiano
Esculpido sutilmente em dia de Baco
Balacobaco comunal
Cheiro que faz dança
Em musica fraternal.

Alexandre Lucas

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