Escrever como quem copia
As mais estranhas visões
No tamanho dez por quinze
Como as bordas brancas
De uma paisagem qualquer,
De lugares e momentos,
Para, em seguida, escondê-la
Nos trapos escuros da ausência
Com as janelas fechadas da vida.
E esperar espantos no futuro,
Quando vierem tempos novos,
Melhores e mais livres que estes
Que eu agora quero contar.
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