Definitivamente,
quem se dispõe a expor de forma cristalina e didática suas idéias em algum
instrumento de domínio público (blogs, jornais, revistas, etc) há de ter em
mente a tremenda “responsabilidade” contida no bojo de tal atitude, porquanto aceitando
compulsoriamente tanto o bônus como o ônus do “conjunto da obra”.
Tanto é que,
até como forma de se prevenir ou resguardar, no “caput” de cada um desses
instrumentos os responsáveis colocam a observação pertinente: os conceitos e
opiniões emitidos são de responsabilidade única e exclusiva do autor da cada
postagem.
Claro que,
como cada cabeça é um mundo, bem como em razão da miscelânea de estilos redacionais, haverá sempre e sempre espaço para discordâncias, mumunhas,
embates, contradições, e por aí vai.
Afinal, difícil acreditar que a
preferência de um se constitua unanimidade num universo tão vasto (lembremo-nos
que, segundo Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra), tendo em vista que,
enquanto “fulano” é contundente e afirmativo em sua explanação, “sicrano” usa e
abusa de “sabonete” o tempo inteiro, tornando-se escorregadio por excelência;
enquanto uns não têm qualquer receio ou temor em se expor, outros primam pela precaução
excessiva (que poderia ser catalogado por medo ou conveniência). Temos, então, a tal “liberdade de expressão”, garantida
pela nossa Constituição Federal.
A reflexão
acima é só para reafirmar que assumimos conscientemente o desiderato, sem jamais
ter em mente agradar ou desagradar a A ou B. Apenas colocamos nossa visão
particular, individual e intransferível do mundo e, conseqüentemente, nos responsabilizamos
por cada palavra posta.
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