Ninguém tem dúvida que o senhor Ciro
Gomes exerce influência e distribui as cartas no governo do irmão Cid Gomes, já
que responsável por sua indicação para o cargo, bem como para a presidência do
partido, o PSB. Em sendo assim, quando foi reprovado pela população na
tentativa de alçar vôos maiores na política, voltou ao Ceará e, desempregado,
mas esperto, imediatamente, exigiu que o irmão o nomeasse “consultor” daquela
agremiação partidária, naturalmente que muito bem remunerado. E assim foi
feito. Trata-se, pois, de um governo a quatro mãos.
Megalomaníaco, não satisfeito vive
dando pitacos sobre como o Governador do Estado deva portar-se, quais as
bandeiras a serem desfraldadas, quais os projetos a serem atacados, e por aí
vai. No Crato, por exemplo, durante enfrentamento com os estudantes da URCA,
que lhe questionaram sobre se não seria mais acertado aplicar verbas na
educação do que construir um tal “Aquarius” (brinquedinho para inglês usufruir),
foi incisivo e curto: “...o Aquarius vai ser construído, sim, porque eu, Ciro
Gomes, quero”. Fato é que, embora bastante questionado, o tal brinquedinho tá sendo
tocado, ao preço de trezentos e cinqüenta milhões de reais.
Eis que, recentemente, os holofotes
foram direcionados para a Secretaria de Segurança do Estado, porquanto, em
razão do despreparo e incompetência do “coronel” indicado pelos Ferreira Gomes,
a bandidagem resolveu transformar o nosso Estado numa terra de ninguém, espécie
de “oeste americano” de antigamente; assim, todos os dias temos assaltos,
arrombamentos e mortes a perder de vista. De pronto o “valentão” Ciro Gomes,
certamente que cansado de nada fazer, tratou de ocupar espaços, sugerindo que
iria oferecer sua ajuda informal ao tal secretário de segurança. Quebrou a cara,
literalmente, porquanto os marginais fizeram foi intensificar suas ações, como
que a querer deixar-lhe o seguinte recado: cão que ladra, não morde, "Excelência". E assim,
enquanto o governo do estado gasta milhões e milhões com obras desnecessárias, nossa
segurança continua um caos absoluto. Até quando ???
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