Meses atrás, neste
espaço, fizemos alusão à viagem do Governador do Ceará à capital de Portugal,
Lisboa, com o objetivo único e exclusivo de recambiar o gaúcho Moroni Bing
Torgan, a fim de concorrer a eleição para a prefeitura de Fortaleza (por um
desses partidos que se acham disponíveis nas prateleiras de qualquer bodega de
periferia).
Em termos práticos,
maquiavelismo puro e em estado latente, porquanto objetivando tão somente
valer-se da popularidade do referido senhor na periferia da capital cearense e,
assim, dividir a votação com o então candidato (favorito) indicado pela
prefeita Luizianne Lins e, por extensão,, jogando a eleição para o segundo
turno, onde o favorito seria o candidato
dos Ferreira Gomes. Bingo. Foi só o que deu.
Seguindo o roteiro
programado, entre o primeiro e segundo turnos uma montanha de dinheiro foi distribuído
nessa mesma periferia, de sorte que a eleição pra prefeito de Fortaleza sofreu
uma reviravolta, com a vitória do prefeiturável candidato do Governados do
Estado.
Por cumprir “pari passu”
o nem um pouco edificante script de fiel da balança, evidentemente que o senhor
Moroni Bing Torgan mais à frente iria beneficiar-se, ou ter a “paga”
respectiva.
Pois eis que, após 11
meses de mandato, o prefeito-afilhado dos Ferreira Gomes houve por bem nomear a
esposa do senhor Moroni Bing Torgan para assessorar a primeira dama da capital,
sem que a função para a qual foi nomeada sequer exista no organograma oficial.
Assim, como normalmente
as primeiras damas nada fazem, é de se supor que a nova assessora da primeira
dama a ajudará a... nada fazer. Para tanto – e o duro de engolir é isso –
receberá um “salário modesto” de R$ 7.500,00 acrescido de uma “pequena gratificação”
de R$ 3.000,00, totalizando “irrisórios” R$ 10.500,00. E tudo pago com o
dinheiro do contribuinte.
A “paga” completar-se-á
no próximo ano, com o apoio do Governador do Estado ao senhor Moroni Bing
Torgan em sua planejada candidatura a Deputado Federal nas próximas eleições.
A bem da verdade, a esposa
do senhor Moroni Bing Torgan não é a primeira a ser beneficiada por esse desprezível
esquema de empregar parentes, conforme poderá se constatar adiante: Paulo
Gomes, sobrinho do Deputado Estadual Tin Gomes (PHS) está alocado na Regional
1; Renan Colares, filho do Deputado Fernando Hugo (PSDB) bate ponto na
Secretaria de Planejamento do Estado; e Gyordanni Conrado, genro do improdutivo
Deputado cratense Ely Aguiar (PSDC), se acha na folha de pagamento de uma tal
Funcet.
É mole ou querem mais
???
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