Como tivemos Copa do
Mundo, sim, e de estrondoso sucesso (elevando o nome do Brasil e seu povo, internacionalmente,
apesar do rotundo fracasso do futebol), insatisfeitos porque não conseguiram “baldear
o coreto” de vez, como pretenderam, a “tucanalhada” agora parte com “gosto de
gás” pra tentar sujar as eleições presidenciais, ante a perspectiva de vitória
de candidata Dilma Rousseff; assim, a ordem é jogar pesado, deslealmente até, usar
todos os artifícios possíveis e impossíveis, por mais abjetos que sejam, visando desestabilizá-la (já que continua na
liderança das pesquisas faltando dois meses para o pleito).
E o primeiro “petardo”
(verdadeiro míssil) nessa direção partiu exatamente do poderoso segmento
financeiro (um dos mais beneficiados nos últimos anos), através dos espanhóis
do Banco Santander, que sem o menor
escrúpulo ou constrangimento achou por bem enviar carta a um determinado
segmento dos seus correntistas (os famosos “top” de linha, teoricamente
formadores de opinião) alardeando sobre o perigo que uma vitória de Dilma
representará: na sua visão caolha, uma verdadeira vida de cão, via caos
econômico.
Trata-se,
evidentemente, de exercício de terrorismo puro e explícito, tal qual igualmente
houvera sido feito lá atrás, quando da primeira vitória de Lula da Silva,
quando a “tucanalhada”, ante o fracasso iminente garantia que a inflação voltaria com força
total, o dólar dispararia, a Bolsa de Valores se transformaria numa babel e por
aí vai, caso ele vencesse. Tanto que, para “amansar” o mercado (que sobrevive
de expectativas), na oportunidade o candidato Lula foi literalmente obrigado a
garantir formalmente que os contratos seriam respeitados em sua plenitude e que
nenhum “choque” heterodoxo estaria em gestação. Ganhou e cumpriu o prometido.
Urge, pois, que preventivamente
nos “vacinemos” com a boataria que decerto correrá solta até o dia da eleição,
anunciando o “fim do mundo” se Dilma for eleita. Afinal, a possessa “tucanalhada” já provou
que, com eles, do pescoço pra baixo é tudo canela. E haja porrada, a torto e a
direito, já que capazes de tudo.
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