“Digamos juntos, de
coração: nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum
trabalhador sem direitos, nenhuma pessoa sem a dignidade que o trabalha dá”.
E não satisfeito seguiu adiante:
“Não existe pior
pobreza material do que aquela que não permite ganhar o pão e priva da
dignidade do trabalho. O desemprego juvenil, a informalidade e a falta de direitos
laborais são não inevitáveis, são o resultado da opção social prévia, de um
sistema econômico que coloca os lucros acima do homem.”
E mais revolucionário ainda acusou o sistema:
“Este sistema já não
se consegue aguentar. Temos de mudá-lo, temos de voltar a levar a dignidade
humana para o centro: que sobre esse pilar se construam as estruturas sociais alternativas de que precisamos”.
E revela de qual perspectiva essas coisas se revelam:
“debater tantos graves
problemas sociais que afetam o mundo de hoje” na perspectiva de quem sofre
a desigualdade e a exclusão “na sua
própria carne”.
E politicamente põe uma bandeira de luta:
“Terra, teto e
trabalho, aquilo que lutam, são direitos sagrados. Reclamar isso não é nada de
estranho, é a Doutrina Social da Igreja.”
“Terra, teto e
trabalho. É estranho, mas se falar disto, para alguns parece que o Papa é
comunista...o amor pelos pobres está no centro do Evangelho.”
“Os pobres não só sofrem
a injustiça mas também lutam contra ela...hipócritas que abordam o escândalo da
pobreza promovendo estratégias de contenção....transformando-os em seres
domesticados e inofensivos.”
“São respostas a um
anseio muito concreto, algo que qualquer pai, qualquer mãe quer para os seus
filhos. Um anseio que deveria estar ao alcance de todos, mas que hoje vemos com
tristeza que está cada vez mais longe da maioria.
PAPA FRANCISCO
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