Dias antes, após um
debate por demais acirrado com o oponente, a Presidenta da República, Dilma Roussef,
no momento em que estava sendo entrevistada “ao vivo” pela TV, houvera passado mal,
em razão de uma repentina queda de pressão. Nada que um simples copo d’agua não
resolvesse, recompondo-a inteiramente. Vida que segue.
Agora, quando da
solenidade de posse como “imortal” da Academia Brasileira de Letras, o conceituado
jornalista Zuenir Ventura não só sentiu-se mal, como chegou a perder a consciência,
indo a nocaute. Diagnóstico: queda de pressão. Atendido de pronto, em instantes
recobrou os sentidos e assim pode não só receber os cumprimentos, como brindar
com as dezenas de amigos que lá compareceram para prestigiá-lo.
Embora em ambientes e
situações distintas, são dois momentos emblemáticos da fragilidade do ser humano,
dois atestados eloqüentes de que o que diferencia o ser humano de uma máquina é
a sensibilidade, a emoção, a racionalidade, o “ser gente”.
No debate, ao qual nos
reportamos no parágrafo primeiro, o oponente da Presidenta da República, Aécio
Neves, como se fora um super-homem, uma máquina mortífera ou um ser superior oriundo
de uma outra galáxia, chegou a vangloriar-se de ter sido o responsável pelo que
houvera acontecido com a nossa Presidenta.
Com o ocorrido na “Academia”,
quando o “imortal” Zuenir Ventura se descobriu um “mortal” comum, comprovado
restou que também os “imortais” são passíveis de emoção, de um momento de
fraqueza, de serem acometidos por um mal súbito.
Que a lição seja
absorvida pelo “playboy do Leblon”, no decorrer da “ressaca” pela derrota nas
urnas.
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