Na edição de hoje da “Folha de São Paulo”
o competente jornalista Jânio de Freitas RATIFICA - à sua maneira; evidentemente
- aquilo que já havíamos comentado ontem na postagem "A Petrobras e o
Pragmatismo Chinês" no tocante ao sucesso do pré-sal; à campanha negativa
contra a Petrobras por parte de maus brasileiros e; paradoxalmente; o apoio e
estímulo incondicionais por parte dos “pragmáticos” chineses. Confira abaixo.
(Obs: estamos sem a vírgula; daí o uso do
ponto e vírgula)
De olho no óleo - por Jânio de Freitas (Folha de São Paulo - 05.04.15)
A pressão para que
seja retirada da Petrobras a exclusividade como operadora dos poços no pré-sal
começa a aumentar e, em breve, deverá ser muito forte. Interesses estrangeiros
e brasileiros convergem nesse sentido, excitados pela simultânea comprovação de
êxito na exploração do pré-sal e enfraquecimento da empresa, com perda de força
política e de apoio público. Mas o objetivo final da ofensiva é que a Petrobras
deixe de ter participação societária (mínima de 30%) nas concessionárias dos
poços por ela operados.
Como o repórter
Pedro Soares já relatou na Folha,
a Petrobras está extraindo muito mais do que os 15 mil barris diários por poço,
previstos nos estudos de 2010. A média da produção diária é de 25 mil barris em
cada um dos 17 poços nos campos Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos (de São
Paulo ao Espírito Santos). Perto de 70% mais.
Não é à toa que, se
a Petrobras perde a confiança de brasileiros, ganha a da China, que a meio da
semana concedeu-lhe US$ 3,5 bilhões em empréstimo com as estimulantes condições
do seu Banco de Desenvolvimento.
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