Os
que sonham com o “playboy do Leblon” (Aécio Neves) como
candidato do PSDB à Presidência da República, em 2018, é bom que
contenham o ímpeto e tratem de arranjar um outro enganador. Vejam,
abaixo, parte do diálogo entre Sérgio Machado e Romero Jucá, na
mais recente transcriação telefônica disponibilizada ao
conhecimento público e que pode ser determinante para o encerramento
da carreira do próprio.
Sérgio
Machado: “O
que a gente
fez junto, Romero (Jucá), naquela eleição, para eleger os
deputados, para ele (Aécio Neves) ser presidente da
Câmara?”, declara. Posteriormente, Machado volta a se referir ao
tucano: “O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem não
sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei da
campanha do PSDB…”. Jucá responde: “É, a gente viveu tudo”.
Já
no tocante ao corrupto Romero Jucá (escolhido por Temer para ser o
"homem forte" do seu governo), John
Danilovich, então embaixador dos EUA no Brasil, escreveu um
pequeno perfil de Jucá, nos seguintes termos: ...“tem
sido alvo de diversas acusações de corrupção ao longo dos anos”
e narra que Jucá... "desviou verba de um fundo de assistência
social de Roraima, retirou recursos públicos destinados a projetos
de construção civil no mesmo estado e permitiu desmatamento
em terras indígenas enquanto presidente da Funai".
De
outra parte, o relatório da Comissão Nacional da Verdade diz que
Jucá é... “responsável pelo massacre de centenas de
yanomanis” em consequência das
epidemias levadas pelos garimpeiros que entraram em terras indígenas
com a autorização do então presidente da Funai. Recentemente o
senador também apresentou projetos de lei flexibilizando o
licenciamento ambiental e abrindo as terras indígenas à exploração
econômica.
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