Expirado o prazo
regulamentar, foram registradas, por parte dos diversos partidos políticos, as
candidaturas dos respectivos representantes que concorrerão à Presidência da
República nas eleições do próximo dia 07.10.18.
Tabuleiro pronto e cartas na
mesa, os dois principais institutos de pesquisa, DataFolha e Ibope, imediatamente
foram a campo auscultar a população brasileira sobre qual o candidato da sua
preferência visando retirar o Brasil do atoleiro em que se encontra, por conta
da quadrilha que tomou de assalto o poder, via golpe
midiático-jurídico-parlamentar.
E aí, a completa e contundente
“desmoralização” (como um todo) do nosso “acrítico poder judiciário”: é que,
sábio como o é, e reconhecendo o muito que foi feito até recentemente (quando
éramos felizes e sabíamos disso, sim), o “povão crítico”, em seus mais diversos
segmentos e regiões (classe social, raça, cor, idade e por aí vai), resolve ignorar as manobras, achismos, convicções e falcatruas
que o juiz Sérgio Moro (de Curitiba) e os componentes do Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (Porto Alegre) usaram para condenar sem provas e isolar numa solitária das masmorras
de Curitiba o ex-Presidente da República Lula da Silva e o escolhe como o seu candidato
favorito, e que venceria fácil ainda no primeiro turno.
Como, entretanto, o “golpe”
ainda não foi concluso, porquanto pelas regras vigentes Lula da Silva ainda pode
fazer um último e "legal" apelo ao tal Supremo Tribunal Federal (que até aqui tem
sido partícipe ativo de toda essa bandalheira) para que a Constituição Federal e
a Lei das Eleições se sobreponham à ordinária Lei da Ficha Limpa, a expectativa
é que os prolixos, preguiçosos e medrosos integrantes daquela corte, ante o contundente
e avassalador rolo compressor manifestado pela população através das pesquisas,
“acordem” de vez dessa letargia que
ameaça jogar o Brasil num abismo sem fundo e, num átimo de constitucionalidade
que ainda lhes restem (torçamos por isso), permitam que o ex-presidente (embora
preso, injustamente) participe das eleições em igualdade de condições com os
demais concorrentes.
Enfim, deixe que a população
brasileira escolha livremente e sem amarras aquele que ela acredita seja capaz
de tornar o país altivo e soberano, como o foi até pouco tempo atrás.
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