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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

"POPULAÇÃO CRÍTICA" DESMORALIZA "JUDICIÁRIO ACRÍTICO" - José Nilton Mariano Saraiva


Expirado o prazo regulamentar, foram registradas, por parte dos diversos partidos políticos, as candidaturas dos respectivos representantes que concorrerão à Presidência da República nas eleições do próximo dia 07.10.18.

Tabuleiro pronto e cartas na mesa, os dois principais institutos de pesquisa, DataFolha e Ibope, imediatamente foram a campo auscultar a população brasileira sobre qual o candidato da sua preferência visando retirar o Brasil do atoleiro em que se encontra, por conta da quadrilha que tomou de assalto o poder, via golpe midiático-jurídico-parlamentar.

E aí, a completa e contundente “desmoralização” (como um todo) do nosso “acrítico poder judiciário”: é que, sábio como o é, e reconhecendo o muito que foi feito até recentemente (quando éramos felizes e sabíamos disso, sim), o “povão crítico”, em seus mais diversos segmentos e regiões (classe social, raça, cor, idade e por aí vai), resolve ignorar  as manobras, achismos, convicções e falcatruas que o juiz Sérgio Moro (de Curitiba) e os componentes do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Porto Alegre) usaram para condenar  sem provas e isolar numa solitária das masmorras de Curitiba o ex-Presidente da República Lula da Silva e o escolhe como o seu candidato favorito, e que venceria fácil ainda no primeiro turno.

Como, entretanto, o “golpe” ainda não foi concluso, porquanto pelas regras vigentes Lula da Silva ainda pode fazer um último e "legal" apelo ao tal Supremo Tribunal Federal (que até aqui tem sido partícipe ativo de toda essa bandalheira) para que a Constituição Federal e a Lei das Eleições se sobreponham à ordinária Lei da Ficha Limpa, a expectativa é que os prolixos, preguiçosos e medrosos integrantes daquela corte, ante o contundente e avassalador rolo compressor manifestado pela população através das pesquisas,  “acordem” de vez dessa letargia que ameaça jogar o Brasil num abismo sem fundo e, num átimo de constitucionalidade que ainda lhes restem (torçamos por isso), permitam que o ex-presidente (embora preso, injustamente) participe das eleições em igualdade de condições com os demais concorrentes.

Enfim, deixe que a população brasileira escolha livremente e sem amarras aquele que ela acredita seja capaz de tornar o país altivo e soberano, como o foi até pouco tempo atrás.  


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