Desde tempos imemoriais, aqui neste espaço, através de
postagens diversas, temos afirmado com contundência e convicção que a
esculhambação jurídica hoje vigente no país se deve exclusivamente àquele que
deveria ser o guardião da Constituição Federal – o STF (Supremo Tribunal
Federal).
Afinal, ao fechar os olhos para as diuturnas arbitrariedades
perpetradas pelo juiz de piso Sérgio Moro e seus procuradores, integrantes da
Operação Lava Jato, aquela Corte Superior literalmente estimulou os novos (falsos)
“paladinos da justiça” a estuprarem nossa até então respeitável Carta Maior, sem
a menor cerimônia, através da criação de um novo “direito”, próprio, intocável
e oriundo de Curitiba, remetendo as “calendas gregas” todo o receituário
jurídico então vigente.
É que, picados pela “mosca azul” e marombados pela soberba,
em razão do apoio popular embutido no “canto de sereia” de um presumível combate
sistemático à corrupção (uma farsa descomunal), os lavajateiros se consideraram
como que semideuses, donos de uma verdade primeira e única.
E tanto fizeram, e tanto provocaram, e tanto exageraram, que
findaram por despertar ciúmes explícitos nos membros do tal Supremo Tribunal
Federal, que, parece, agora acordaram de
vez e decidiram bater de frente com a “criatura”, na perspectiva de
mostrar-lhe “quem manda mesmo no pedaço” (aplicação do constitucionalmente estabelecido).
Assim, num primeiro momento a decisão de remeter à Justiça
Eleitoral os processos relativos à corrupção/via caixa 2, feriu de morte a
Operação Lava Jato, porquanto esvaziando-a em sua essência.
Tanto é, que a Internet está sendo usada e abusada “full-time”
e de modo depreciativo pelos “lavajateiros”, numa clara demonstração de
confrontação ao STF, principalmente porque em meados de abril teremos esse
mesmo STF julgando definitivamente sobre a legalidade ou não da prisão em
segunda instância, defendida arraigadamente pela República de Curitiba, mas, para
muitos juristas de escol, absolutamente ilegal.
Na perspectiva de desaprovação de tal tese (perfeitamente
possível, já que flagrantemente inconstitucional, porquanto não contempla a “presunção
de inocência” e obsta o prosseguimento do processo legal, como determina a
Constituição Federal) o STF finalmente se credenciará ao respeito daqueles que
primam pela legalidade.
Até lá, entretanto, prisões e mais prisões serão efetuadas
a mando da Operação Lava Jato, numa tentativa de manter um protagonismo que
definha dia-a-dia.
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Enquanto isso, a impressão que se tem é que o hoje ex-juiz
Sérgio Moro “quebrou a cara” ao ingressar na política sem qualquer vivência e
apenas com o aval de um maluco incompetente. É que imaginou que em lá chegando e
já na condição de Ministro da Justiça poderia casar e batizar, fazer e desfazer,
mandar e desmandar e, enfim, exercitar sua porção perversa em maior amplitude.
Com apenas três meses de governo já foi “enquadrado” pelos
mafiosos políticos do Congresso Nacional e tende a ser um simples e banal “empregado
de Bolsonaro” (como o definiu Rodrigo Maia), com tudo de “agradável” (???) que uma companhia dessa estirpe possa
propiciar.
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