TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 15 de maio de 2020

A "OPERAÇÃO URUGUAI" - José Nilton Mariano Saraiva

Iludem-se os que pensam que o “traste” que está Presidente da República será capaz de renunciar ou de decidir-se por uma medida mais extrema (suicídio) em razão da avalanche de acusações contra seu governo (quem dera tivesse ele a grandeza e hombridade de um estadista, como Getúlio Vargas, pelo menos pra isso).

E por uma razão simples: à sua retaguarda encontram-se os “filhos-numerais-milicianos” (01, 02 e 03) tão arrogantes e prepotentes como presunçosos (aprenderam bem a lição), com forte ascendência sobre o pai analfabeto; e, no seu entorno, babaquaras generais de pijama que nunca imaginaram chegar ao poder depois de semi-dementes e, agora que o conseguiram, não entregarão facilmente o butim (nem que para tanto tenham que mentir e trapacear, como o fizeram agora em recente depoimento).

A reflexão vem a propósito da verdadeira “epopeia” em que se transformou a banal divulgação de um exame de sangue por parte do Bozo, a fim de detectar se fora ou não infectado pelo coronavírus.

Pois bem, depois de quase três angustiantes meses de um puxa-encolhe sem fim (procrastinação visando dar tempo ao tempo a fim de traçar alguma estratégia ???), quando o próprio chegou a afirmar que se fosse feita a divulgação correria o risco de sofrer “impeachment”, eis que três (03) exames foram divulgados e com o resultado “negativo” (o detalhe é que todos foram feitos sem a identificação real do paciente, embora em dois (02) constasse a numeração da identidade e do CPF do Bozo; o outro, nem isso tinha).

De pronto, todos recordaram do “impeachment” do então Presidente Collor de Melo (quase 30 anos atrás) quando, a fim de justificar gastos não condizentes com os rendimentos e padrão de vida, foi montada a farsa que ficou conhecida mundialmente como a “Operação Uruguai”.

Na versão oficial, um empréstimo de valor significativo, feito no vizinho Uruguai por um dos assessores do então presidente (Cláudio Vieira) pra justificar as mirabolantes despesas, disponibilizando inclusive a papelada respectiva, mas que, a posteriori, comprovado restou, tratar-se de uma grotesca fraude (Collor de Mello acabou sofrendo “impeachment”).

As dúvidas, agora, são: por qual razão, depois de meses de uma campanha acirrada e cara (ninguém sabe quem pagou) será que não valeria a pena “GASTAR O TROCO” no convencimento de pessoas sem escrúpulos (como o são também os filhos do “coiso”, um dos quais especialista em informática) visando “adequar” o resultado de um simplório e banal exame, já que em jogo está a Presidência da República ??? Valeria a pena uma perícia técnica no HD do laboratório ??? Por qual razão um dos exames não traz absolutamente nenhuma identificação do paciente (CPF, RG e nome) e se afirma peremptoriamente ser do Bozo ??? Quem é o paciente do último exame realizado ???

Isso não constituiria “falsidade ideológica” e, pois, passível de punição ???

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