Faz
tempo, muito tempo, tempo imemorial, que o Supremo Tribunal Federal
praticamente abdicou, por covardia ou (terá sido ???) deplorável
conivência e conveniência dos seus integrantes, de exercer seu
honroso papel de “guardião” de nossa Carta Maior, conforme lhe é
determinado legalmente.
E
o pior é que, numa hora por demais substantiva, “broxou”
espetacularmente ante um provinciano e limitado juizeco de primeira
instância (Sérgio Moro), ao chancelar todas as absurdas
arbitrariedades por ele perpetradas (hoje reconhecidas como tal) ao
longo da tal Operação Lava Jato, que findaram, alfim, por
interferir decisivamente numa eleição presidencial, desaguando no
quadro atual, qual seja, a eleição de um miliciano abusado e
analfabeto para presidente da república.
E
se alguém ainda tem qualquer resquício de dúvida sobre o papel
deplorável e criminoso do Supremo no transcurso, basta atentar para
a (outrora) inimaginável e bombástica “confissão-reconhecimento”
de um dos seus mais destacados integrantes, o falastrão e prolixo
ministro Gilmar Mendes que, ao cortar na própria carne, foi de uma
contundência inusual (ipsis litteris):
“É
um grande vexame e participamos disso. SOMOS
CÚMPLICES DESSA GENTE.
Homologamos delação. É altamente constrangedor. Todos nós que
participamos disso temos de dizer: nós falhamos. (...) A
República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura
completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma
mente muito obscura, gente ordinária. Se achavam soberanos. Gente
sem nenhuma maturidade, Corrupta na expressão do termo. Violaram o
Código de Processo Penal”.
A
reflexão tem muito a ver com o quadro atual, quando o Supremo
Tribunal Federal vivencia um diuturno, bombástico e
avassalador processo de desgaste, inclusive com alguns
“iluminados” advogando pelo seu fechamento imediato ou
até sua extinção. E no comando de tais ameaças
e manifestações, ninguém menos que o “troglodita” que
está Presidente da República, com o aval dos “generais de pijama”
que lhe dão uma aparente sustentação (e tendo como caixa de
ressonância os abusados “filhos-numerais”. já
merecedores de um “cascudo”).
Fato
é que a situação chegou a um estágio tal que não há mais espaço
para retrocessos ou tergiversações; agora, ou o Supremo Tribunal
Federal se afirma de vez como poder garantidor do
legalmente constituído, fazendo-se respeitar (exigindo o
cumprimento das suas determinações), ou o miliciano e seus
generais-babaquaras implantam de vez um regime ditatorial.
E
a iminente ameaça de golpe já foi verbalizada via TV pelo
“filho-numeral 02” (Eduardo “bananinha” Bolsonaro) que,
arrogantemente, declarou: “a questão não é SE (vai
haver golpe) mas, sim, QUANDO será” (é bom
que não olvidemos que essa mesma figura já houvera sugerido, lá
atrás, que bastaria “um cabo e um soldado” para fechar o
Supremo).
As
cartas estão na mesa. Nós, os longevos, que já passamos por uma
ditadura braba, sabemos quão traumático foi aquele negro período,
daí a torcida para que o Supremo Tribunal Federal deixe de lado
a frouxidão, leniência e covardia que tem adotado
nesses últimos anos, “peitando” a perigosa quadrilha
que se instalou no Palácio do Planalto.
Instrumental
legal pra isso possui: a Constituição Federal. É só
aplicá-la, sem ligar para os arroubos e caras feias de generais
frouxos e desdentados (até porque, “generais sem tropa não passam
de velhos rancorosos enfeitados de medalhas”).
Pra
começar, e mostrar a milicianos e babaquaras que não teme
as ameaças oriundas do lado de lá, por qual razão
não mandar “PRENDER” o “filho-numeral 02” por
prática de uma miscelânea de delitos (terrorismo
explícito ao anunciar um golpe via concessão
governamental, sugestão de fechamento do próprio Supremo, e
por aí vai).
É
chegada a hora do embate final.
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