Se
alguma dúvida existe, basta se recorrer
aos manuais atinentes, consolidados
ao longo do processo histórico,
para se saber que, numa federação,
o legal e recomendável
é que o Presidente da República procure agir com respeito, firmeza
e humildade junto aos governadores dos entes federados (estados),
objetivando a, conjuntamente,
lutarem pelo bem-estar
do seu povo e o progresso da
“república federativa” como
um todo.
Só
que, no Brasil do “coiso” a
“coisa” não funciona assim.
De
temperamento arrogante,
ditatorial e desrespeitoso para com
todos (certamente que herdado da
caserna, de onde foi expulso por
excessos),
o “traste” que está Presidente da República (por
um aborto da natureza), parece
entender que a “república” restringe-se ao Chefe
do Executivo e, portanto, não tem
nenhuma satisfação
a dar a quem quer que seja, já que
todos lhe devem cega obediência
(“EU
SOU A CONSTITUIÇÃO”, chegou
a declarar recentemente).
O
retrato emblemático para tal
reflexão se nos apresenta agora
mesmo, quando enfrentamos um quadro pandêmico por demais grave e,
portanto, merecedor da “união”
de todos no seu enfrentamento, e o
que vemos é o
“aloprado” se indispor não só
com a comunidade científica
internacional, mas, principalmente, com aqueles que poderiam lhe dar
um mínimo de sustentação interna, os “gerentes” dos órgãos
federados (estados).
O
“confronto”, aberto e provocado pelo “coiso”, se dá em razão
da sua “burrice siderúrgica” em promulgar decretos inúteis
e inviáveis e idiotamente expressar-se na contramão do bom
senso que o momento exige, como
quando diz que o “isolamento social”
não é a medida mais adequada ao
enfrentamento do coronavírus (ou seja, todos os países do mundo
estão errados e o Brasil “dele”
é o único a acertar).
No
entanto, o
cúmulo
da idiotice acaba de vir a público: por pura implicância para
com
os desafetos
governadores
dos estados, o
“coiso” resolve
PATETICAMENTE
considerar como atividades essenciais “salão
de beleza, barbearias e academias” (como
???, essenciais
??? de verdade ???).
Para
os menos avisados, os inclusos como integrantes de “atividades
essenciais” não serão obrigados a se “isolarem socialmente”
ou seja, estarão liberados a trafegarem para onde e quando quiserem
e,
assim, engrossarem
o contingente fúnebre de
candidatos
à
morte trágica e inglória, a posteriori (alguma dúvida sobre ???).
O
resultado é que muitos governadores, usando
de clarividência e lucidez, já
declararam abertamente que não obedecerão ao decreto presidencial e
que nos respectivos estados vigorará
o decreto estadual, que proíbe o
que lá está posto.
O
que se pode deduzir de tudo isso é que temos, no
Planalto,
um Presidente
“PATETA”
E “DESMORALIZADO”.
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