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domingo, 16 de maio de 2021

"ACORRENTADO A UM LOUCO" (autor desconhecido) - José Nilton Mariano Saraiva

 “ACORRENTADO A UM LOUCO” - (autor desconhecido)

Séculos atrás, Leonardo da Vinci, o extraordinário gênio de Renascença, debruçou-se sobre a relação entre o homem e seu pênis, escrevendo de maneira espelhada, em um dos seus cadernos:

“O pênis tem acordos com a inteligência humana e às vezes demonstra uma inteligência própria, a qual um homem desejaria estimular, mas ele fica obstinado e segue o seu curso: às vezes se move por conta própria, sem permissão nem pensamento do seu dono. Se o dono está acordado ou dormindo, ele faz o que lhe apetece; muitas vezes o homem está dormindo e ele acordado, ou o homem gostaria de entrar em ação, mas ele se recusa. Em muitos casos ele quer ação e o homem proíbe. EIS PORQUE SE DIZ QUE ESSA CRIATURA PARECE TER VIDA E INTELIGÊNCIA SEPARADAS DAS DO HOMEM”.

Já o dramaturgo ateniense Sófocles afirmou enfaticamente que... “ter um pênis é estar ACORRENTADO A UM LOUCO e esse louco é capaz de tomar o controle da central de comando do seu dono”.

De sua parte, ao longo da história a atitude das mulheres, para com o pênis, não é menos ambivalente do que a dos homens: que o pênis é capaz de ter vida própria, aparentemente sem o controle do dono, e o considerem uma entidade separada do homem, razão pela qual Simone de Beauvoir observou no primeiro tratado feminista do pós-guerra – The Second Sex – as mães falando com seus filhos do sexo masculino, sobre seu pênis, como... “uma pessoinha, um alter ego em geral mais evasivo e... mais inteligente do que o indivíduo”.

De acordo com feministas italianas... “VOCÊ NUNCA ENCONTRA UM HOMEM SÓZINHO; ESTÃO SEMPRE EM DUPLA: ÊLE E SEU PÊNIS". E que, o pênis sempre tem potencial para infligir humilhação ou introduzir um sério problema ético: é o homem que carrega o pênis ou vice-versa ???

Alegam ainda, as feministas, que a “simples” posse de um pênis tem sido responsável por milhares de anos de domínio masculino na religião e na filosofia ou no pensamento político, social e econômico da própria história. Tal alegação, alguém pode observar, paira sobre pelo menos uma das cabeças de quem tem pênis.

Alfim, e para ir além, temos a afirmação do dramaturgo Joe Orton, de que... “um homem nada mais é do que um sistema destinado a garantir a vida de seu pênis”.

Como se vê, é “esquizofrenia” para toda uma vida.

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