BOLSONARO: “XEQUE MATE” –
José Nílton Mariano Saraiva
Os CONTUNDENTES
depoimentos à Polícia Federal prestados pelos ex-comandantes do Exército
(general Marco Antônio Freire Gomes), e da Aeronáutica, (brigadeiro Carlos de
Almeida Baptista Júnior) não deixam qualquer margem de dúvida: após a
divulgação oficial do resultado da eleição presidencial, em mais de uma reunião
com a cúpula do governo (às quais estiveram presentes), Bolsonaro e os seus
generais(zinhos) de estimação trataram, sim, e insistentemente, da possível
deflagração de um “GOLPE DE ESTADO” visando manter-se no poder, “NA
MARRA”, já que houvera sido reprovado pela maioria da população nas
eleições livres de dias atrás.
À época espalhou-se a notícia
que teria deixado a “gadolândia” ouriçada e em polvorosa: é que, em razão da
derrota eleitoral, Bolsonaro apresentava um quadro depressivo preocupante e
agudo, quem sabe até capaz de leva-lo a cometer alguma loucura; tudo papo
furado, tudo blasfêmia, tudo enganação, tudo babaquice, tudo uma deslavada
mentira. Vitimização escandalosa, e só.
Na verdade, sabe-se agora,
depois do desfavorável resultado das urnas, Bolsonaro juntou a “nata” dos
insurgentes do seu entorno (seus generais(zinhos) de estimação) e, juntos, diuturnamente
passaram a tentar viabilizar a adoção de alguma medida jurídica que tornasse
possível reverter o resultado das urnas: assim, sequencialmente foram elencados
a implementação do instrumento Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ou o Estado de
Defesa, ou Estado de Sítio, em relação ao processo eleitoral.
Mas, aí, esbarraram no
comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, que se negou incisivamente
a apoiar tal excrescência, atestou a legalidade do processo eleitoral e, ainda,
o ameaçou de prisão se tentasse utilizar-se de medidas antidemocráticas. Na oportunidade, recebeu o apoio
incondicional e a solidariedade do comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Carlos
de Almeida Baptista Júnior. (o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, ao
contrário, pôs a tropa à disposição do golpista Bolsonaro).
Tal reação dos dois
comandantes causou perplexidade e alvoroço entre aqueles mais próximos de
Bolsonaro, tanto que o general-anão Augusto Heleno se mostrou “atônito” com a
situação, enquanto o general Braga Neto, bem ao estilo do chefe querido, simplesmente
cognominou o general comandante do Exército como um “CAGÃO”.
Resta, agora, que o Supremo
Tribunal Federal perca a excessiva timidez que tem adotado até aqui, e decrete
a prisão dos insurgentes e conspiradores, à frente Bolsonaro.
XEQUE
MATE é o remédio recomendável pra essa turma.
Post
Scriptum:
Xeque-mate é uma expressão
usada no enxadrismo para designar o lance que põe fim à partida, quando o Rei
atacado por uma ou mais peças adversárias não pode movimentar-se para outra
casa, tomar a peça que o ameaça ou bloquear o ataque com outra peça.
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