Amigos,
abaixo matéria do Diário do Nordeste, edição de hoje, 08/11,sobre a morte do Rio Batateiras:
abaixo matéria do Diário do Nordeste, edição de hoje, 08/11,sobre a morte do Rio Batateiras:
Cariri
Missa e audiência em prol da natureza
Dom Fernando Panico disse que o ser humano comete um pecado quando degrada o meio ambiente (Foto: Antônio Vicelmo)
Crato. Um rio seco, animais mortos, raízes de árvores, buscando famintamente as últimas gotas d’água. Este foi o cenário que serviu de altar para a celebração de uma missa, seguida de uma audiência pública, com o objetivo de denunciar a devastação do pé da serra do Araripe e, principalmente, o desvio das águas das fontes para clubes serranos e casas residenciais que resultaram na morte do Rio Batateiras, que era perenizado pela fonte do mesmo nome.
No altar armado na sombra de um jatobá, o bispo da Diocese do Crato, dom Fernando Panico, chamou a atenção para o egoísmo dos seres humanos. Classificou a atitude como um pecado. “As conseqüências estão aí, o rio está morto. Aquilo que era antes um símbolo de vida está morto”, afirmou.
A missa foi seguida de uma audiência pública com ambientalistas, artistas, autoridades e estudantes. O secretário do Meio Ambiente do Crato, Nivaldo Soares, defendeu um amplo debate. Para ele a celebração deve ser o ponto de partida para evitar a destruição de outros rios e fontes perenes ameaçados pela devastação.
O chefe do escritório do Ibama do Crato, Ewaldo Oliveira, lembrou que é necessária a agregação de todos os órgãos ligados ao meio ambiente para um trabalho conjunto em defesa da natureza. Eraldo disse que a manifestação fortalece a idéia da permanência do escritório do Ibama na região, destacando que o órgão está plenamente engajado na defesa da biodiversidade.
O artista Luiz Carlos Salatiel recorda que o Fundão, cortado pelo Rio Batateiras, é um exemplo de preservação deixado pelo seu antigo proprietário, Jéferson da Franca Alencar, que não permitiu a devastação do sítio. “É um comportamento que deve ser seguido pelas novas gerações”.
No altar armado na sombra de um jatobá, o bispo da Diocese do Crato, dom Fernando Panico, chamou a atenção para o egoísmo dos seres humanos. Classificou a atitude como um pecado. “As conseqüências estão aí, o rio está morto. Aquilo que era antes um símbolo de vida está morto”, afirmou.
A missa foi seguida de uma audiência pública com ambientalistas, artistas, autoridades e estudantes. O secretário do Meio Ambiente do Crato, Nivaldo Soares, defendeu um amplo debate. Para ele a celebração deve ser o ponto de partida para evitar a destruição de outros rios e fontes perenes ameaçados pela devastação.
O chefe do escritório do Ibama do Crato, Ewaldo Oliveira, lembrou que é necessária a agregação de todos os órgãos ligados ao meio ambiente para um trabalho conjunto em defesa da natureza. Eraldo disse que a manifestação fortalece a idéia da permanência do escritório do Ibama na região, destacando que o órgão está plenamente engajado na defesa da biodiversidade.
O artista Luiz Carlos Salatiel recorda que o Fundão, cortado pelo Rio Batateiras, é um exemplo de preservação deixado pelo seu antigo proprietário, Jéferson da Franca Alencar, que não permitiu a devastação do sítio. “É um comportamento que deve ser seguido pelas novas gerações”.
2 comentários:
A grande luta pela revificação do nosso bioma está apenas no começo!
Eu sou um duende e viajo por lá!
Um abraço, meu camarada.
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