TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sábado, 24 de janeiro de 2009

Livros

Nunca consegui guardar um livro especial.
Vendia-o no sebo mais próximo -
ou distante.
E com a grana ia beber e fumar.

A relíquia sempre foi o impalpável.
As ideias, as imagens, os sentimentos -
e hoje que não me suicido
para onde foram todos os livros.

Sinto falta de Fernando Pessoa,
Neruda e Baudelaire.
Engraçado -
não me lembro agora
deles nenhum poema.

3 comentários:

socorro moreira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
socorro moreira disse...

Socorro Moreira disse...
As impressões que a vida nos imprime , misturam-se e fazem a receita de um bolo delicado , que além de matar a nossa fome , nos delicia.



Abraços domingueiros.

Claude Bloc disse...

Domingos,

Gosto desta sua faceta mais intimista, onde você se revela nos hábitos cotidianos.
Gosto de passear pelos versoa e sentir a essência das palavras.
Gostei mesmo!

Abraço,

Claude