TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quinta-feira, 18 de março de 2010

De vez em quando.

Apaixonado, meu peito ruge
Como um leão no coração da Tanzânia
E dança leve como nas valsas de Viena
Em um século distante.
Apaixonado, meu céu é rubro como
Os fins de tarde do Pantanal,
Mas mesmo assim com essa violenta
Paisagem voa leve, muito leve
Como os querubins das pinturas
Ou como os quero-queros
Que sobrevoam meu quintal.

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