Prá você, aí do outro lado da telinha, que tá surpreso com
MAIS UMA palhaçada patrocinada pelo jogador Neimar-cai-cai, no último jogo do Brasil
na atual Copa América, permitimo-nos transcrever o artigo que postamos aqui
mesmo, em 14.07.2014 (portanto quase um ano atrás) após a extravagante derrota
do Brasil para a Alemanha, na Copa do Mundo de Futebol, e que trata sobre o
dito cujo (Neimar-cai-cai):
...”No mais (e nisso ninguém fala), tivemos também a derrota
da mídia brasileira. É que, antes de se preocupar com os adversários do Brasil
propriamente, a atenção maior foi, antes e durante a Copa (e até agora, após)
tentar incutir da mente dos torcedores que a seleção tinha um novo “LÍDER”
capaz de guiá-la ao Olimpo, levá-la aos píncaros da glória, guindá-la ao
panteão dos heróis imortais: o tal Neimar-cai-cai, que é apenas um bom jogador
e não esse fenômeno que propagam.
Ora, amigos, “LIDERANÇA” não se encontra disponível nas
prateleiras das bodegas da vida do interiorzão brabo, nas gôndolas dos grandes
supermercados das capitais ou nas bancas das feiras-livres da periferia;
“LIDERANÇA” não se compra, não se impõe, não se transfere e nem se atribui via
decreto, bilhete, norma, portaria ou coisa que o valha. “LIDERENÇA” é algo
natural, de berço, carismática, única, personalíssima. E disso o tal
Neimar-cai-cai é desprovido, do dedão do pé à cabeleira moicana.
Assim, nada mais hipócrita que a recorrente imagem da TV
mostrando no túnel de acesso ao gramado o tal Neimar-cai-cai abraçando um a um
os colegas, antes de cada partida, ao tempo em que o narrador global destacava
sua forte “LIDERANÇA” ante os demais; nada mais cafona do que a imagem dos jogadores
entrando em campo para uma semifinal de Copa do Mundo usando “bonés”
personalizados, saudando o tal Neimar-cai-cai (fora do jogo, por contusão);
nada mais ridículo que exibir, durante o canto do Hino Nacional, a camisa do
tal Neimar-cai-cai, como se fora ele um “herói” já falecido, a quem todos
devêssemos reverência (passa longe, bem longe disso). Deu no que deu.”
Agora, e voltando à
atualidade: quem quiser saber das imoralidades, mutretas e falcatruas do mundo
futebolístico, não pode deixar de ler o livro “O Lado Sujo do Futebol-A trama
de propinas, negociatas e traições que abalou o esporte mais popular do mundo”
(editora Planeta do Brasil, 2014, 382 páginas) onde “os autores desmontam uma
intricada rede de corrupção, que envolve grandes multinacionais, emissoras de
televisão, empresários, clubes, políticos e jogadores”.
Lá, por exemplo,
tomamos conhecimento que “NIKE”, patrocinadora da seleção brasileira de
futebol, indicava quais os integrantes que deveriam compor a comissão técnica
da seleção e, posteriormente, quais os jogadores que deveriam ser convocados
por essa mesma comissão, os adversários que enfrentaríamos e por aí vai;
também, em conluio com a CBF-televisão, que os jogos se realizassem em horários
“apropriados” (quase meia-noite); chegou, inclusive, a impor ao comando técnico
da seleção a escalação do Ronaldo Gordo Nazário, na final da Copa do Mundo da
França, mesmo e apesar de dopado por analgésicos e protegido por coletes
ortopédicos que literalmente o mantinham de pé; lá temos, também, todos os
detalhes (inclusive valores e cópias de documentos) da transação-fraudulenta
entre o então presidente do Barcelona, Sandro Rosell (representante da “NIKE”)
e o pai do Neimar-cai-cai, visando sua transferência para o clube catalão
(hoje questionada pelas justiças espanhola e brasileira); lembremo-nos que à
época a imprensa brasileira considerou o “papai-Neimar” um autentico “mago das
finanças” devido à esperteza demonstrada na transação. Deu no que deu.
Enfim, lamentavelmente
temos que aceitar que o futebol brasileiro e seus jogadores não estão nem aí
para com a antiga paixão nacional, e que o transformaram num antro de corrupção
e safadeza, onde uns poucos se beneficiam com muito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário